Identificação e quantificação da carnosina no plasma seminal, características seminais e congelabilidade do sêmen de garanhões

Resumo

A criação de equinos tem sido desenvolvida ativamente no Brasil, portanto, o interesse dos proprietários em biotécnicas reprodutivas equinas está aumentando, como a inseminação artificial (IA) com sêmen fresco, refrigerado e congelado. Entretanto, o sêmen equino durante a manipulação perde qualidade e fertilidade, sendo o estresse oxidativo um importante causador de danos na célula espermática. O plasma seminal possui efeitos protetores na membrana do espermatozoide e a prevenção da capacitação prematura dos mesmos durante os processos de refrigeração e criopreservação. Já a remoção do plasma seminal durante esses processos aumenta o estresse oxidativo. Antioxidantes presentes no plasma seminal promovem um papel importante na proteção do espermatozoide. A carnosina é uma dessas substâncias que tem ação na redução da taxa de encurtamento dos telômeros. O objetivo do presente estudo é identificar e quantificar carnosina no plasma seminal e comparar as características do sêmen fresco, refrigerado e descongelado entre os garanhões que serão classificados, de acordo com características seminais a fresco de boa e má qualidade. Quarenta garanhões serão coletados duas vezes (idades entre 4 e 15 anos de idade), em novembro de 2016. O sêmen fresco, refrigerado e descongelado serão avaliados para motilidade, vigor, concentração, integridade de acrossoma e membrana plasmática, atividade mitocondrial, (SCSA) para susceptibilidade a denaturação de cromatina ácida e TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico). A carnosina do plasma seminal será mensurada utilizando um kit de ELISA comercial. (AU)