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Cognição enativa radical: como abordar os aspectos fenomênicos da consciência

Processo: 16/20284-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Laura Machado Do Nascimento
Supervisor: Erik Myin
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Antwerp (UA), Bélgica  
Vinculado à bolsa:14/03029-2 - Avaliação da concepção enativista a partir da análise de problemas em Filosofia da Mente, BP.DR
Assunto(s):Consciência (filosofia)   Cognição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cognition | Consciousness | enactivism | phenomenality | qualia | Filosofia da Mente

Resumo

O principal objetivo do projeto é avaliar como abordagens enativistas podem levar a uma compreensão melhor do problema dos qualia, a saber, como relacionar os aspectos conscientes da experiência aos eventos físicos que os subjazem (assumidos em geral como estando localizados no cérebro). Até agora, por meio de abordagens tradicionais, não há prospecto para uma solução ou mesmo uma compreensão melhor da questão. Tem-se argumentado que o Enativismo proporciona uma nova abordagem para questões difíceis e permanentes na filosofia da mente. De acordo com a abordagem enativista, não só o cérebro como também o resto do corpo e sua relação com o ambiente precisam ser levadas em conta a fim de obter uma compreensão adequada dos fenômenos mentais. Enativistas argumentam que as dificuldades em descrever os qualia surgem em função de pressuposições errôneas que têm sido feitas na pesquisa filosófica e científica sobre a mente. Assim, propõem que, em vez de considerar fenômenos mentais (incluindo qualia) como um resultado do processamento cerebral, fenômenos mentais sejam considerados como atividades que são realizadas pelo sujeito como um todo, situado em um ambiente e que possui uma história ontogenética e filogenética que o permite interagir de maneira bem sucedida com o mundo. No entanto, Hutto e Myin (2013) argumentam que nem todos os proponentes de abordagens enativistas reconhecem completamente as consequências em que uma concepção enativista implica. A fim de ser inteiramente naturalistas, eles argumentam, abordagens enativistas devem depender somente das relações especificáveis que acontecem entre cérebro, corpo e ambiente, sem pressupor noções injustificáveis. Uma tal noção questionável é a noção de conteúdo representacional, especialmente quando aplicada a cognição básica (que inclui, por exemplo, a percepção). Em face dessas considerações, o objeto deste projeto BEPE é investigar como a abordagem de Hutto e Myin aplica-se aos qualia. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)