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Efeitos da fase gestacional sobre variáveis hemodinâmicas e hemogasométricas em éguas submetidas a protocolo de anestesia geral e influências sobre o feto

Processo: 20/01387-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Renata Gebara Sampaio Dória
Beneficiário:Pedro Henrique Salles Brito
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia veterinária   Anestesia por inalação   Hemogasometria   Equinos   Éguas   Monitorização fetal   Gravidez   Riscos   Ultrassonografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:éguas gestantes | Monitoramento materno-fetal | Risco anestésico | Terço final da gestação | Terço inicial da gestação | Terço médio da gestação | Obstetrícia e Anestesiologia de equinos

Resumo

Na Medicina Veterinária, diversas vezes, faz-se necessária a realização de procedimentos cirúrgicos emergenciais em animais gestantes. Nesses casos, a monitoração fetal durante o procedimento anestésico é raramente realizada e, atualmente, há diversas opiniões sobre qual método seria o mais indicado para este acompanhamento. Durante a anestesia geral inalatória em éguas gestantes, existem os riscos de que alterações hemodinâmicas e hemogasométricas maternas possam comprometer a perfusão uteroplacentária e/ou oxigenação fetal, aumentando o risco de abortos ou partos prematuros. Na Medicina Humana, na maioria das vezes, não se realiza a monitoração fetal adequada, mas preconiza-se o monitoramento através de ultrassonografia e a presença de uma equipe obstétrica de prontidão para intervir quando identificarem sofrimento fetal. Geralmente, apenas emergências e cirurgias eletivas que não levem risco ao feto são realizadas, evitando-se, ao máximo, a anestesia geral em gestantes. Quando possível, a preferência para a realização do procedimento é em terço médio da gestação. Em se tratando de equinos, quadros como abdômen agudo, são muitas vezes emergências cirúrgicas, sendo necessária a realização de anestesia geral inalatória em éguas gestantes, em diferentes fases gestacionais, já com alterações sistêmicas oriundas da afecção envolvida. Nestes casos, o principal parâmetro disponível para se avaliar o sofrimento fetal é a frequência cardíaca, que está diretamente correlacionada ao débito cardíaco fetal. Este projeto idealiza submeter éguas sadias, em terço inicial, médio e final de gestação, à anestesia geral inalatória com isofluorano, em decúbito dorsal, e realizar avaliações hemodinâmicas e hemogasométricas maternas, correlacionando tais dados aos da monitoração fetal, obtidos pela ultrassonografia abdominal, a fim de predizer os efeitos da fase gestacional no risco anestésico, tanto para a égua quanto para o feto. Além disso, será instituído o grupo Trendelemburg reverso, na tentativa de melhorar os parâmetros ventilatórios durante o terço final de gestação. (AU)

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