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Efeito da poluição sonora marinha na fisiologia de invertebrados: utilização de equinodermos como modelo

Processo: 21/10161-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Renata Guimarães Moreira Whitton
Beneficiário:Vinicius Queiroz Araújo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/05857-1 - O efeito de diferentes estressores ambientais na expressão gênica e proteica de tecidos distintos no ouriço-do-mar Paracentrotus lividus, BE.EP.PD
Assunto(s):Invertebrados   Monitoramento biológico   Equinodermos   Ouriços-do-mar   Comportamento   Análise multinível   Poluição sonora   Oceanos e mares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Multinível | comportamento | Equinodermos | poluição sonora marinha | respostas hormonais | Fisiologia de Invertebrados e Biomonitoramento

Resumo

O som é naturalmente abundante no ambiente marinho, sendo originado tanto por fontes bióticas como abióticas. Numa perspectiva biológica, o som é importante em diversos contextos, sendo utilizado para comunicação, orientação espacial, detecção de presas e predadores, bem como na busca por parceiros reprodutivos. Contudo, apenas recentemente o impacto causado pela poluição sonora tem começado a receber a devida atenção. De fato, à intensificação das atividades antrópicas tem mudado drasticamente o background sonoro natural marinho, chegando a níveis 10 a 100 vezes maiores que os observados no passado, e este aumento é conhecido por afetar as respostas fisiológicas e comportamentais de mamíferos e peixes. Assim, o objetivo deste projeto é avaliar a influência da poluição sonora marinha nos processos biológicos dos equinodermos, utilizando uma abordagem multinível para identificar a extensão dos impactos. Para isso serão utilizados ouriços-do-mar, nos quais respostas em diferentes níveis de organização biológica serão avaliadas. Em conjunto serão realizados experimentos visando averiguar como a fisiologia (respostas imunes celulares e humorais, juntamente com respostas hormonais), o comportamento, e o desenvolvimento embrionário e larval respondem ao estresse causado pela poluição sonora. Para analisar estas respostas, animais recém-coletados serão expostos de maneira breve e prolongada (3h e 7d respectivamente) a frequências sonoras pré-estabelecidas, e os efeitos fisiológicos, comportamentais e no desenvolvimento serão observados. A análise de parâmetros em diferentes níveis de organização biológica fornecerá um entendimento amplo de como a poluição sonora pode afetar estes animais, e de quais mecanismos eles se utilizam para lidar com estresses deste tipo. (AU)

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