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PhageSorption: Imobilização de virions fágicos para remoção de mercúrio (II) do meio aquático por biosorção: prova de conceito

Processo: 23/12912-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Vitor Manuel Cardoso Figueiredo Balcão
Beneficiário:Larissa Ferreira dos Santos
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriófagos   Potencial zeta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacteriófagos | Biosorção | Interações Eletroestáticas | Mercúrio (II) | potencial zeta | Bacteriófagos

Resumo

A contaminação de água com mercúrio constitui um grave problema de saúde pública, especialmente em localidades em que o uso de Hg ocorre de forma indevida/ilegal e negligente, como é o caso da região Amazônica, que tem suas populações ribeirinhas invadidas frequentemente pelo garimpo ilegal e que tem exposto essas populações a riscos significativos, dos quais a contaminação por metal pesado como o mercúrio (Hg2+) tem o potencial de causar doenças graves e prejudicar o sistema neurológico, cardiovascular, imunológico e digestivo, além de provocar danos nos pulmões, rins, pele e olhos. Devido ao bioma aquático (ressaltando a importância desse bioma para a economia e população local) ser drasticamente afetado pela contaminação por Hg2+, isso acaba retendo a atenção daqueles que estão cientes dos riscos da contaminação e seus efeitos. Desta forma faz-se necessário o desenvolvimento de métodos de biorremediação/biomitigação que sejam eficazes e menos agressivos ao meio ambiente, objetivando a remoção de Hg2+ das águas. Assim, quando pensamos em novas metodologias que possam levar à redução de mercúrio nas águas, a utilização de entidades proteicas sempre é uma opção e, por este motivo, podemos destacar a possibilidade de utilização de partículas bacteriofágicas na remoção de ions Hg2+ valendo-nos do Potencial Zeta das mesmas para tal finalidade. Nesse sentido, o principal objetivo deste projeto de pesquisa consiste em testar a possibilidade de mitigar a presença de ions mercúrio (II) na água através da imobilização de um bacteriófago já isolado e caracterizado no VBlab (EcoM021, miovírus da família Straboviridae e gênero Tequatrovirus (T4)), num suporte do tipo hidrogel, através do qual será percolada água contaminada com ions Hg2+. Sendo assim, através da utilização desses hidrogéis contendo virions fágicos imobilizados, pelos quais será percolada água contaminada com ions Hg2+, quantificar-se-ão os íons Hg2+ à saída por espectrofotometria UV-Vis. A obtenção de íons Hg2+ será resultado da dissolução do sal HgCl2.Espera-se com este projeto de pesquisa, a obtenção de um hidrogel contendo fagos imobilizados que tenha a capacidade de reter íons de mercúrio por biosorção (atração electrostática), possibilitando dessa forma a remoção desses íons da água.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SANTOS, LARISSA F.; BALDO, DENICEZAR A. .; OLIVEIRA JR, JOSE M.; VILA, MARTA M. D. C.; BALCAO, VICTOR M.. An environmental "fairytail": Removal of mercury from water via phage virion-based biosorption. Enzyme and Microbial Technology, v. 183, p. 18-pg., . (22/10775-9, 23/03797-9, 23/12912-6)