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PGE2 salivar de Amblyomma sculptum modula as interações células dendríticas-Rickettsia rickettsii in vitro e in vivo

Processo: 19/00870-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Anderson de Sá Nunes
Beneficiário:Anderson de Sá Nunes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Amblyomma sculptum  Rickettsia rickettsii  Células dendríticas  Imunomodulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma sculptum | células dendríticas | Imunomodulação | Pge2 | Rickettsia rickettsii | tick saliva | Imunobiologia de Vetores

Resumo

Amblyomma sculptum é um importante vetor da bactéria Rickettsia rickettsii, agente etiológico da Febre Maculosa das Montanhas Rochosas e patógeno mais letal que afeta humanos transmitido por carrapatos. Para se alimentar do sangue do hospedeiro vertebrado, o A. sculptum secreta uma mistura salivar que pode interagir com células dendríticas (CDs) residentes na pele e modular sua função. O presente trabalho teve como objetivo explorar a interrelação entre a saliva do carrapato A. sculptum e as CDs do hospedeiro, assim como a natureza bioquímica do(s) componente(s) envolvido(s) nessa interface. A saliva do A. sculptum inibe a produção de citocinas inflamatórias por CDs estimuladas com LPS. O fracionamento dos componentes salivares de baixa massa molecular por meio de cromatografia de fase reversa revelou frações ativas eluídas entre 49-55% do gradiente de acetronitrila. Estudos prévios sugerem que esse padrão de eluição é característico da prostaglandina E2 (PGE2) e a identidade desse lipídio foi confirmada de maneira inequívoca através de uma nova metodologia de espectrometria de massas de alta resolução. Demonstramos pela primeira vez que CDs murinas apresentam infecção produtiva por R. rickettsii, levando a produção de citocinas proinflamatórias que foram inibidas tanto pela saliva de A. sculptum quanto pela PGE2, resultado semelhante encontrado com CDs humanas. A transferência adotiva de CDs murinas infectadas com R. rickettsii seguida pelo tratamento com saliva de A. sculptum ou PGE2 não alterou o perfil de citocinas associadas à resposta de memória, enquanto os anticorpos IgG2a-específicos foi menor no soro desses animais. Conjuntamente, esses achados enfatizam o papel da PGE2 como um imunomodulador universal presente na saliva de carrapatos. Além disso, nossos resultados contribuem com novas abordagens para explorar as interações R. rickettsii-CDs tanto in vitro quanto in vivo. (AU)

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