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Rotas para produção de pneus a partir da cana-de-açúcar: conversão eficiente de açúcares em precursores de 1,3-butadieno e avaliação técnico-econômica ambiental

Processo: 18/23983-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa BIOEN - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Processos Industriais de Engenharia Química
Pesquisador responsável:Adriano Pinto Mariano
Beneficiário:Adriano Pinto Mariano
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia Química (FEQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Rubens Maciel Filho ; Thaddeus Chukwuemeka Ezeji
Auxílio(s) vinculado(s):19/23416-4 - Produção de pneus a partir de microalgas: avaliação técnico-econômica ambiental da conversão da microalga Botryococcus braunii em 1,3- butadieno, AP.R SPRINT
Assunto(s):Bioenergia  Biorrefinarias  Butanóis  Cana-de-açúcar  Fermentação  Butadienos  Indústria petroquímica  Alcenos  Pneus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:análise técnico-econômica | biorrefinaria | Butanodiol | butanol | cana-de-açúcar | fermentação | Biorrefinaria, fermentação

Resumo

Mudanças na indústria petroquímica tem resultado na diminuição da produção de olefinas com quatro carbonos e, consequentemente, isto tem afetado o suprimento de 1,3-butadieno para a indústria de borrachas de pneus. Por isso, empresas químicas vêm buscando fontes renováveis de precursores de butadieno, gerando assim um mercado potencial para empresas do setor sucroenergético. Contudo, não é evidente qual rota tecnológica pode trazer a melhor solução ganha-ganha entre usineiros e empresas químicas. A rota baseada na conversão do etanol de primeira geração (1G) em butadieno pode acelerar a entrada da cana na cadeia de valor dos pneus pois não há necessidade de investimento por parte do usineiro. Por outro lado, no caso de usinas interessadas em produzir etanol de segunda geração (2G) a partir do bagaço, a conversão da fração hemicelulósica do bagaço em n-butanol ou 2,3-butanodiol (duas outras rotas possíveis) pode ser mais interessante. Essas duas rotas podem aumentar a viabilidade econômica do etanol 2G biocombustível e trazer vantagens de preço de compra e de rendimento para a empresa química que converter o butanol ou o butanodiol em butadieno. Não obstante, a conversão do hidrolisado hemicelulósico em butanol ou butanodiol via fermentação enfrenta desafios técnicos principalmente porque o hidrolisado é diluído (~20 g/L xilose) e inibidores microbianos gerados no pré-tratamento impedem a conversão eficiente da xilose. Esse projeto tem como objetivo aumentar a eficiência de conversão do hidrolisado hemicelulósico (não detoxificado) do bagaço em n-butanol e 2,3-butanodiol. Para isso, desenvolveremos uma estratégia de fermentação que combinará três elementos: mistura com melaço, batelada alimentada e imobilização celular passiva no próprio bagaço de cana. Os potenciais técnico-econômico e ambiental (pegada de carbono) da produção de 1,3-butadieno a partir do butanol, do butanodiol e do etanol 1G serão avaliados. Dessa forma, espera-se com esse projeto encontrar soluções tecnológicas para viabilizar a entrada da cana-de-açúcar na cadeia de produção de borrachas de pneus de modo que seja economicamente e ambientalmente atrativo tanto para o usineiro como para empresas químicas. (AU)

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Publicações científicas (7)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DOS SANTOS VIEIRA, CARLA FERREIRA; MAUGERI FILHO, FRANCISCO; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Acetone-free biobutanol production: Past and recent advances in the Isopropanol-Butanol-Ethanol (IBE) fermentation. Bioresource Technology, v. 287, . (18/23983-3, 15/20630-4, 16/23042-9)
DOS SANTOS VIEIRA, CARLA FERREIRA; CODOGNO, MATEUS CAVICHIOLI; MAUGERI FILHO, FRANCISCO; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Sugarcane bagasse hydrolysates as feedstock to produce the isopropanol-butanol-ethanol fuel mixture: Effect of lactic acid derived from microbial contamination on Clostridium beijerinckii DSM 6423. Bioresource Technology, v. 319, . (15/20630-4, 18/23983-3, 16/23042-9, 17/07390-0)
CHACON, SURANNY JIMENEZ; MATIAS, GABRIELA; DOS SANTOS VIEIRA, CARLA FERREIRA; EZEJI, THADDEUS CHUKWUEMEKA; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Enabling butanol production from crude sugarcane bagasse hemicellulose hydrolysate by batch-feeding it into molasses fermentation. INDUSTRIAL CROPS AND PRODUCTS, v. 155, p. 6-pg., . (18/25925-0, 15/20630-4, 18/23983-3)
DOS SANTOS VIEIRA, CARLA FERREIRA; MAUGERI FILHO, FRANCISCO; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Isopropanol-butanol-ethanol (IBE) production in repeated-batch cultivation of Clostridium beijerinckii DSM 6423 immobilized on sugarcane bagasse. FUEL, v. 263, . (16/23042-9, 15/20630-4, 18/23983-3)
CHACON, SURANNY JIMENEZ; MATIAS, GABRIELA; EZEJI, THADDEUS CHUKWUEMEKA; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Three-stage repeated-batch immobilized cell fermentation to produce butanol from non-detoxified sugarcane bagasse hemicellulose hydrolysates. Bioresource Technology, v. 321, . (15/20630-4, 18/25925-0, 18/23983-3)
DOS SANTOS VIEIRA, CARLA FERREIRA; SIA, AUGUSTO DUZI; MAUGERI FILHO, FRANCISCO; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Isopropanol-butanol-ethanol production by cell-immobilized vacuum fermentation. Bioresource Technology, v. 344, n. B, . (18/23983-3, 15/20630-4, 16/23042-9)
SILVA DANTAS, ERCILIA REGINA; BONHIVERS, JEAN-CHRISTOPHE; MACIEL FILHO, RUBENS; MARIANO, ADRIANO PINTO. Biochemical conversion of sugarcane bagasse into the alcohol fuel mixture of isopropanol-butanol-ethanol (IBE): Is it economically competitive with cellulosic ethanol?. Bioresource Technology, v. 314, . (16/08791-5, 15/20630-4, 18/23983-3, 17/27092-3)