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Guia colaborativo de acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção

Processo: 18/09809-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação - Sistemas de Computação
Acordo de Cooperação: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Joao Marcos de Mattos Barguil
Beneficiário:Joao Marcos de Mattos Barguil
Empresa:Guiaderodas Desenvolvimento e Pesquisas Ltda
CNAE: Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet
Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
Pesquisas de mercado e de opinião pública
Município: São Paulo
Auxílio(s) vinculado(s):19/09913-5 - Guia colaborativo de acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):19/24912-5 - Servidor e banco de dados para interação social no App Guiaderodas, BP.TT
19/19451-9 - Servidor e banco de dados do estabelecimento verificado, BP.TT
19/22286-0 - Gerenciamento de comunidade: relacionamento, ativação e engajamento de usuários, BP.TT
19/18475-1 - Desenvolvimento Android e iOS do app guiaderodas, BP.TT
Assunto(s):Crowdsourcing  Mobilidade  Acessibilidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acessibilidade | crowdsourcing | Mobilidade | Crowdsourcing

Resumo

Uma em cada sete pessoas no mundo têm algum tipo de deficiência. No Brasil, estimativas conservadoras do Censo apontam mais de 13 milhões de pessoas com deficiência física. Além disso, existem no país cerca de 30 milhões de idosos, 14 milhões de crianças de 0 a 4 anos de idade e 2,5 milhões de gestantes, que também podem ser vistas como "pessoas com dificuldade de locomoção". Para essas pessoas, seus amigos e familiares, atos cotidianos como sair de casa podem representar grandes desafios, devido à falta de acessibilidade nos locais e estabelecimentos. Com foco nessa questão, criou-se o guiaderodas, uma empresa de acessibilidade com três frentes de atuação: Causa, Serviços e Tecnologia. Primeiramente, a iniciativa do guiaderodas visa a conscientização do público para a questão da acessibilidade, mostrando que todos um dia já precisaram, precisam ou precisarão de acessibilidade, seja por uma condição permanente ou por um evento provisório (como um jovem de perna quebrada, por exemplo). Além disso, como fruto inicial de pesquisa tecnológica foi publicado um aplicativo colaborativo baseado em geolocalização. Nessa plataforma de crowdsourcing, usuários com e sem deficiência podem opinar sobre as instalações dos locais através de uma avaliação rápida e simplificada. Além disso, a aplicação também suporta buscas e consultas, servindo como uma ferramenta útil para que pessoas com dificuldade de locomoção planejem com segurança as suas saídas. A sustentabilidade financeira vem da comercialização de serviços diversos de consultoria para empresas e edificações. Os serviços vão além da análise arquitetônica baseada em leis e normas, avaliando também aspectos de funcionalidade e usabilidade dos espaços, além de treinamento atitudinal para melhoria do atendimento. Entretanto, o aumento de sua demanda acarreta em dificuldades de crescimento inerentes aos serviços de consultoria.Para expandir sua atuação, a meta é aumentar a escalabilidade dos produtos e serviços resultantes das pesquisas de inovação realizadas até o momento para que possam, de fato, atender ao grande mercado. Para o aplicativo, planeja-se estender suas funcionalidades, consolidando-o como a "Plataforma da pessoa com dificuldade de locomoção", agregando conteúdos relevantes e notícias e incentivando a colaboração através de uma "competição do bem", através da adoção de elementos de gamification. Para os Serviços, isso é feito através da criação uma versão simplificada da avaliação baseada em ferramentas tecnológicas, barateando seu custo e abrindo oportunidades de trabalho: as visitas in loco são executadas por usuários do aplicativo, sempre cadeirantes, contratados e remunerados por cada avaliação. Assim, o modelo serve também como um complemento de renda e canal para que o conhecimento prático dessas pessoas seja utilizado em prol da melhoria de acessibilidade. Ao valorizar a experiência dos cadeirantes e pessoas com deficiência, remunerando-os, o guiaderodas é capaz de prover um produto útil para estabelecimentos e maximizar seu impacto social, transformando "deficiências" em virtudes. Ao melhorar o aplicativo, ele se torna mais atraente, engajante e útil, além de abrir novas possibilidades para criação de linhas de receita. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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