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Vesículas Extracelulares carregam cellulases no fungo industrial Trichoderma reesei

Processo: 19/12836-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Roberto do Nascimento Silva
Beneficiário:Roberto do Nascimento Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Biotecnologia  Trichoderma reesei  Vesículas extracelulares 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cellulases | extracellular vesicles | proteome | secretion | Trichoderma reesei | biotecnologia

Resumo

Antecedentes: Trichoderma reesei é o mais importante produtor industrial de enzimas lignocelulolíticas. Estas enzimas desempenham um papel importante na degradação da biomassa, levando a novas aplicações deste fungo na indústria de biotecnologia, especificamente a produção de biocombustíveis. A via secretora dos fungos é responsável pelo transporte de proteínas dirigidas a diferentes localizações celulares envolvendo alguns sistemas de endomembranas celulares. Embora a secreção proteica seja um processo extremamente eficiente em T. reesei, os mecanismos subjacentes à secreção proteica permaneceram amplamente não caracterizados neste organismo. Resultados: Aqui relatamos pela primeira vez o isolamento e caracterização das Vesículas Extracelulares (EVs) de T. reesei. Usando análise proteômica em condições de cultura de celulose, identificamos com segurança 188 proteínas vesiculares pertencentes a diferentes categorias funcionais. Além disso, caracterizamos a produção de EVs usando microscopia eletrônica de transmissão em combinação com análise de espalhamento de luz. Ensaios bioquímicos revelaram que as vesículas extracelulares de T. reesei possuem um enriquecimento de papel de filtro (FPase) e atividade de ²-glicosidase em vesículas purificadas de 24, 72 e 96, e 72 e 96 h, respectivamente. Além disso, nossos resultados mostraram que há um pequeno enriquecimento de pequenos RNAs dentro das vesículas após 96 he 120 h de crescimento na presença de celulose. Além disso, também mostramos a presença de diferentes proteínas HSP dentro das vesículas. Conclusões: Este trabalho aponta importantes insights para uma melhor compreensão dos mecanismos celulares subjacentes à regulação da secreção de enzimas celulolíticas neste fungo. (AU)

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