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Desenvolvimento de fertilizante organomineral em pó e granulado a partir de biomassas da indústria sucroenergética

Processo: 19/08626-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de fevereiro de 2020 - 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Camila de Almeida Melo
Beneficiário:Camila de Almeida Melo
Empresa Sede:Camila de Almeida Melo
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: São José do Rio Preto
Bolsa(s) vinculada(s):20/04825-8 - Desenvolvimento de fertilizante organomineral em pó e granulado a partir de biomassas da indústria sucroenergética, BP.TT
20/03265-9 - Desenvolvimento de fertilizante organomineral em pó e granulado a partir de biomassas da indústria sucroenergética, BP.PIPE
Assunto(s):Desenvolvimento de produtos  Bagaço de cana-de-açúcar  Vinhaça  Carbonização  Fertilizantes  Indústria sucro-alcooleira  Biomassa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bagaço de cana | Carbonização Hidrotérmica | fertilizante organomineral | vinhaça | Desenvolvimento de produto

Resumo

O mercado de fertilizantes organominerais foi responsável por cerca de 12% do faturamento da indústria de tecnologia em nutrição vegetal em 2018, ficando em 2º lugar contra os 71% dos fertilizantes foliares. Esse tipo de fertilizante foi o que mais cresceu (21%) entre os anos de 2017 e 2018. Assim, investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que permitam a produção e/ou melhoramento dos fertilizantes organominerais é fundamental para atender o mercado de insumos agrícolas que é tão importante para o Brasil. O objetivo deste projeto é desenvolver o processo de produção de fertilizante organomineral (patente depositada pela pesquisadora responsável BR102016002221-5, WO2017132742A1), na forma de pó e granulado, por meio da carbonização hidrotérmica utilizando a mistura de bagaço de cana, vinhaça e ácido fosfórico, de modo a atender as especificações, garantias e tolerâncias definidas de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Na carbonização hidrotérmica o processo é conduzido em temperaturas médias de 180 a 250 ºC, em reator fechado, com biomassas contendo elevado teor de umidade, sob condições de pressão autogerada, o que favorece a rápida transformação da biomassa, concentrando carbono no material sólido final, reduzindo emissões de gases, o que faz a técnica ser considerada ambientalmente adequada. O processo de produção do fertilizante organomineral será conduzido em reatores de alta pressão e serão avaliados as melhores condições de tempo de reação, proporção da mistura de bagaço de cana, vinhaça e ácido fosfórico visando obter um produto com o maior teor de carbono e nutrientes, no menor tempo, além da possibilidade de formular o fertilizante conforme a necessidade do consumidor. Posteriormente, será avaliado a utilização do produto na forma de pó ou granulado, sendo o processo de granulação otimizado. A maioria dos fertilizantes organominerais comercializados pelas grandes e pequenas empresas fazem o uso de recursos naturais não renováveis como fonte da fração orgânica (turfas, linhito e leonarditas) e da fração mineral (cloreto de potássio, rocha fosfatada, e sais de micronutrientes). E as que fazem o uso fontes renováveis, como resíduos de esterco bovino, cama de frango, dejetos suínos, lodos de esgoto e folhas, palhas e bagaços em geral, utilizam processos para estabilização da matéria orgânica e remoção de patógenos que demandam tempo relativamente grande, além de etapa adicional de mistura com os fertilizantes minerais. O fertilizante organomineral a ser desenvolvido neste projeto PIPE é inovador e isso será explorado pela empresa, enfatizando os próprios benefícios do seu uso, seja econômico e ambiental, bem como, e principalmente, destacando seus diferenciais quanto a produção em etapa única, quanto ao reaproveitamento de resíduos e quanto a técnica ambientalmente adequada utilizada em sua produção. Espera-se obter um produto que atenda as especificações, garantias e limites de tolerância definidos pela legislação brasileira e ainda seja produzido por tecnologia sustentável. (AU)

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