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Seleção genética para produção de tilápias (Oreochromis niloticus) resistentes a Streptococcus agalactiae (sorotipo Ib e variante genética não-tipável)

Processo: 19/23029-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Rubens Ricardo de Oliveira Neto
Beneficiário:Rubens Ricardo de Oliveira Neto
Empresa:Genosel Desenvolvimento Experimental em Ciências Físicas e Naturais
CNAE: Aqüicultura em água doce
Município: Jaboticabal
Pesquisadores principais:
Diogo Teruo Hashimoto
Pesquisadores associados:Fabiana Pilarski
Assunto(s):Melhoramento genético  Oreochromis niloticus  Streptococcus agalactiae  Tilápia-do-Nilo  Tilápia  Peixes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquicultura | Melhoramento genético | peixe melhorado | melhoramento genético

Resumo

A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é uma das principais espécies da produção aquícola continental, sendo a mais cultivada na aquicultura do Brasil. Surtos de estreptococose, associados à infecção por Streptococcus agalactiae, têm sido relatados em pisciculturas comerciais em nível mundial e frequentemente causam altos índices de mortalidade no Brasil. S. agalactiae é uma bactéria gram positiva que apresenta diferentes sorotipos (especificidade em seu polissacarídeo capsular), além de diferentes variantes genéticas, que podem estar restritas de acordo com a região geográfica. Por esta razão, vacinas não são totalmente eficazes, enquanto o melhoramento genético pode ser uma alternativa viável e sustentável para gerar animais resistentes a esta bactéria. O objetivo deste estudo é obter tilápias resistentes a S. agalactiae, por meio de um teste de desafio usando uma cepa do sorotipo Ib (variante genética não-tipável), que é circulante nas pisciculturas do Centro-Sul do Brasil e tem causado prejuízos econômicos consideráveis aos produtores de tilápia. Ao total, a população experimental será composta por famílias de irmãos completos, resultantes de animais do núcleo de melhoramento genético do Centro de Aquicultura da Unesp, em Jaboticabal, SP. A infecção será induzida via inoculação intraperitoneal com uma dosagem de 0,15 ml de bactéria, da concentração previamente determinada na DL50. O experimento será conduzido por um período de 21 dias, a fim de avaliar as características de resistência, como taxa de sobrevivência e tempo de morte (em dias). O resultado esperado é obter dados confiáveis para selecionar tilápias resistentes contra Streptococcus agalactiae (sorotipo Ib, variante genética não-tipável), que poderão ser comercializados de forma rotineira em pisciculturas do Centro-Sul do Brasil, reduzindo surtos de doenças e, consequentemente, o uso indiscriminado de antibióticos e elevados custos com vacinação. Por fim, espera-se fomentar a produção de tilápias geneticamente resistentes, de forma sustentável e segura, agregando valor e qualidade ao pescado para o consumidor final. (AU)

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