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Ecologia do Tiê-Sangue, Ramphocelus bresilius (Aves: Thraupidae), no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP

Processo: 93/04286-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 1994
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 1996
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Miguel Petrelli Junior
Beneficiário:Miguel Petrelli Junior
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia de populações  Aves  Tiê-sangue  Ramphocelus bresilius  Parque Estadual da Serra do Mar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aves | Ecologia De Populacoes | Ramphocelus Bresilius | Thaupidae

Resumo

O tiê-sangue é uma ave endêmica de um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo, o Complexo da Mata Atlântica. Já foi considerado como espécie ameaçada de extinção, mas como pouco se sabe acerca do tamanho e da estrutura de sua população, seu verdadeiro status permanece desconhecido. Assim, o presente trabalho tem como objetivos: estimar o tamanho da população de na área; verificar como se caracteriza a sua população em função de sua distribuição etária e proporção sexual; verificar se a população realiza movimentos sazonais; determinar o território e/ou área de vida da espécie; verificar como se estruturam os grupos coespecíficos e se há alguma variação sazonal na sua estrutura; determinar qual a frequência de participação de R. bresilius em bandos mistos, com que espécies comumente se associa e com que frequência. Além disso, pretende-se também fornecer dados complementares sobre a alimentação e reprodução da espécie, principalmente quanto aos itens alimentares consumidos e estratégias de captura e a duração de seu período reprodutivo. O trabalho será realizado numa área da Planície Litorânea da Praia da Fazenda, Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. Serão demarcadas trilhas de 50 em 50m em uma área entre a praia e a Rodovia Rio-Santos (ao longo de uma extensão de aproximadamente 800m), em que se pode perceber claramente o gradiente de vegetação (desde vegetação da beira da praia até a mata alta). Estas trilhas são perpendiculares a estrada de acesso à praia, possuem uma extensão de 400m e serão marcadas de 50 em 50m. Este sistema de trilhas facilitará o monitoramento da população da área, através de censos visuais e observações regulares, permitindo também o mapeamento do território e área de vida da espécie. As aves serão capturadas (redes-de-neblina) e marcadas com anilhas metálicas e coloridas de modo que possam ser acompanhadas a distância. Inicialmente será realizado um anilhamento intensivo da população. Capturas complementares para anilhamentos regulares e para auxílio da determinação do sexo e idade poderão ser realizados. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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