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Elaboração e análise de um protocolo de estratificação de risco baseado em parâmetros clínicos e físicos para ocorrência de sinais e sintomas em programas de reabilitação cardiovascular

Resumo

A estratificação do risco cardíaco é procedimento essencial para a prescrição correta da intensidade de exercício e definição do nível de monitorização do paciente nos programas de reabilitação cardiovascular (PRCV). Porém, os protocolos de estratificação disponíveis na literatura não apresentam uma boa capacidade preditiva para ocorrência de sinais e sintomas, que geralmente precedem eventos agudos maiores nesses programas, e ainda demandam a realização de exames médicos complementares, que muitas vezes, não estão disponíveis na prática clínica. Objetivo: I. Elaborar um protocolo de estratificação de risco cardíaco baseado em variáveis clínicas e físicas, que são rotineiramente avaliadas pelos fisioterapeutas, e a sua relação com a ocorrência de sinais e sintomas durante a reabilitação; II. Avaliar a reprodutibilidade e eficácia do novo protocolo; III. Avaliar a concordância entre avaliadores do protocolo desenvolvido. Métodos: Para cumprir com esses objetivos, este projeto será dividido em 3 subprojetos: Estudo 1: Para a elaboração do protocolo serão recrutados os pacientes frequentadores de um PRCV, que serão submetidos a avaliação dos parâmetros cardiorrespiratórios, força muscular de quadríceps, capacidade funcional submáxima, modulação autonômica, composição corporal e medidas antropométricas. Após as avaliações, os voluntários serão acompanhados por 24 sessões de reabilitação para o registro da ocorrência de sinais e sintomas. Os dados de correlação entre as variáveis avaliadas e o aparecimento de sinais e sintomas serão utilizados para a elaboração do protocolo e definição das classes de alto, moderado e baixo risco; Estudo 2: O protocolo desenvolvido será aplicado em uma nova amostra de pacientes frequentadores de PRCV. Após as avaliações e a estratificação, essa amostra será acompanhada por 24 sessões e o poder do protocolo em predizer a ocorrência de sinais e sintomas de acordo com a classe de risco será avaliada por meio do coeficiente de correlação intraclasse e curva ROC; Estudo 3: O protocolo desenvolvido será utilizado por dois avaliadores independentes para a estratificação do risco cardíaco de uma mesma população frequentadora de PRCV para a avaliação da concordância entre avaliadores, que será feita por meio do índice de Kappa. (AU)

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