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Implicações da modulação da resposta imune adaptativa no controle do câncer

Processo: 21/06058-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Pedro Otavio de Campos Lima
Beneficiário:Pedro Otavio de Campos Lima
Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:José Andrés Yunes
Assunto(s):Onco-hematologia  Imunoterapia  Neoplasias  Resposta imune  Linfócitos T  Sepse  Memória imunológica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anergia | câncer | exaustão | imunoterapia | Linfócitos T | memória imunológica | sepse | Onco-hematologia

Resumo

O sistema imune tem a capacidade de reconhecer padrões moleculares de estresse (DAMPs), gerados pelo crescimento tumoral, podendo abortá-lo ou favorecer a inflamação. A resposta imune inata inicial prepara o terreno para uma reação imune adaptativa específica, que é equipada para erradicar a lesão neoplásica, o que frequentemente acontece muito antes desta se tornar clinicamente visível. Quando a imunovigilância antitumoral falha, os tumores resultantes contêm frequentemente células imunes que tendem a adquirir um fenótipo de hipofuncionalidade, caracterizado pela anergia e exaustão. O objeto de nossa proposta é o estudo dos linfócitos T infiltrados e, mais precisamente, o teste de uma abordagem imunomoduladora que tem o potencial de restituir a sua função antitumoral. Para esta finalidade, usaremos modelos murinos singênicos de tumor sólido e de leucemia nos quais tentaremos reverter o estado de hiperativação e hipofuncionalidade dos linfócitos, para controlar o crescimento neoplásico. Os linfócitos serão isolados dos tumores dos animais previamente tratados ou não pelo protocolo de imunomodulação e, em seguida, serão examinados fenotipicamente por citometria de fluxo, quanto à expressão de marcadores de superfície de anergia, exaustão e hiperativação, bem como pela capacidade proliferativa. Esta caracterização será completada pela determinação do perfil metabólico, susceptibilidade à apoptose e diversidade do repertório dos receptores de células T infiltradas. A função efetora dos linfócitos recuperados das lesões será determinada in vitro em testes de atividade citolítica contra os alvos tumorais e pela capacidade de secretar citocinas pró e/ou anti-inflamatórias a ser mensurada por ELISA/ELISPOT. A potencial eficácia imunoterapêutica será ultimamente avaliada através de curvas de progressão tumoral e sobrevida dos animais nos modelos singênicos. (AU)

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