Transmissão de Capital Humano Intergeracional e Armadilhas da Pobreza

• Processo: 23/01173-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
• Data de Término da vigência: 15 de dezembro de 2023
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia dos Recursos Humanos
• Pesquisador responsável: Fernanda Gonçalves de La Fuente Estevan
• Beneficiário: Fernanda Gonçalves de La Fuente Estevan
• Pesquisador visitante: Maria Del Carmen Camacho Perez
• Instituição do Pesquisador Visitante: Paris School of Economics, França
• Instituição Sede: Escola de Economia de São Paulo (EESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Capital humano
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: child labor | human capital | intergenerational transmission | longevity | poverty trap | school quality | Capital Humano

Resumo

Investigamos o papel do investimento em saúde dos pais e da escolaridade dos filhos no nível agregado de capital humano e desigualdade usando um modelo de gerações sobrepostas. Em nosso modelo, a longevidade dos pais afeta o capital humano dos filhos, uma vez que impacta a transmissão do capital humano. Quando os pais pobres não podem investir em saúde, mostramos que as armadilhas da pobreza podem surgir, pois os níveis de capital humano permanecem baixos no longo prazo. É importante ressaltar que o custo direto do atendimento médico e a qualidade das escolas públicas desempenham papéis cruciais para determinar se as famílias caem na armadilha da pobreza. Demonstramos que escolas de alta qualidade garantem que gerações sucessivas se tornem mais educadas, eventualmente atingindo um estado estacionário de capital humano mais alto. No entanto, melhorias nos investimentos em saúde pública são particularmente eficazes, pois afetam a renda familiar, a escolaridade e permitem a transmissão do capital humano por gerações. Nossos resultados têm implicações para os méritos relativos dos investimentos em saúde pública e educação e sugerem que tais políticas são altamente complementares. (AU)