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Efeito da temperatura na contaminação subletal por material particulado atmosférico (MPA)

Processo: 23/00668-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Cléo Alcantara Costa Leite
Beneficiário:Cléo Alcantara Costa Leite
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/08491-0 - Material particulado atmosférico e contaminação ambiental. Avaliação do impacto na biota aquática em uma abordagem ecofisiotoxicológica integrada, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/09904-1 - Efeito da temperatura na contaminação subletal por material particulado atmosférico, BP.JD
Assunto(s):Ecotoxicologia  Contaminação  Semimetais  Metais  Peixes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminação | gradiente de temperatura | Material Particulado Atmosférico sedimentáveis | metais | metalóides | Peixes | Performance natatória | Ecotoxicologia

Resumo

A emissão de material particulado atmosférico (MPA) pelos processos industriais pode conter misturas de metais, metalóides e nanoparticulas metálicas. No Brasil, algumas regiões têm sido especialmente afetadas, como as áreas com complexos siderúrgicos para processamento de minério de ferro (Baía de Vitória e Santa Cruz - ES). Estudos recentes mostram que os metais oriundos do MPA sedimentável (SePM), por poluição cruzada (ar-água), estão difundindos na Baía de Vitória e Santa Cruz, podem ser encontrados nos diversos níveis da cadeia trófica e bioacumulam em peixes. Em ambientes estuarinos, onde a temperatura está em constante oscilação, a extensão de absorção, toxicidade e bioacumulação dos metais podem ser alteradas, magnificando a susceptibilidade à intoxicação e seus efeitos adversos. Tais aspectos devem ser observado em estudos ecotoxicológicos, especialmente se a investigação visa compreender o efeito de poluentes em ambientes que sofrem fortes variações nas propriedades físico-químicas da água, como nos estuários. Assim, propomos avaliar o potencial efeito do SePM em nível similar ao encontrado na baia de Vitoria - ES, em ampla faixa de temperatura. Avaliaremos o efeito de alterações de temperatura sobre os potenciais danos encontrados. Utilizaremos medidas combinadas de desempenho de capacidade natatória, metabolismo, dano genotoxico, estresse oxidativo e índices histopatológicos, atividade imune e estresse. O estudo será realizado na Tilápia do Nilo pelo vasto conhecimento da sua biologia e seu uso em pesquisas toxicológicas. Os resultados desse projeto fornecerão informações importantes para estimar os riscos ambientais da contaminação por SePM. Atualmente, a agência reguladora brasileira (Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA) não considera esta contaminação em protocolos de monitoramento (CONAMA 491/2018 - BRASIL, 2018) nem possui apontamentos de risco em níveis de contaminação subletal. Portanto, os resultados deste estudo possuem ampla inserção, produzindo conhecimento na área básica, delineando biomarcadores funcionais para monitoramento ambiental e produzindo dados de interesse da gestão pública por tratar de problema premente e atual. (AU)

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