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Avaliação do impacto da operação remota de equipamentos de tomografia computadorizada e ressonância magnética no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo

Processo: 23/10085-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia
Pesquisador responsável:Carolina Pedrosa Gomes de Melo
Beneficiário:Carolina Pedrosa Gomes de Melo
Instituição Sede: Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Adriana Bertaccini Rodrigues Bueno ; CARLA SOFIA DIAS MOREIRA RAMOS ; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho ; Cesar Higa Nomura ; Giovanni Guido Cerri ; Haliton Alves de Oliveira Junior ; Isabela Brandão Furtado ; Letícia Faria de Carvalho Nunes ; Rodrigo Reis Soares ; Sandro Cabral ; Vanessa Boarati
Bolsa(s) vinculada(s):25/00519-3 - Supervisão da implementação de experimento aleatorizado no campo, BP.TT
24/14231-9 - Avaliação do impacto da operação remota de equipamentos de tomografia computadorizada e ressonância magnética no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado de São Paulo, BP.PD
Assunto(s):Economia da saúde  Sistema Único de Saúde  Avaliação de impacto  Ressonância magnética  Tomografia computadorizada  Políticas públicas de saúde 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avaliação de Impacto | operação remota | Ressonância Magnética | Sistema Único de Saúde | Tomografia computadorizada | Economia da Saúde

Resumo

Este projeto de pesquisa consiste em uma avaliação de impacto de uma política pública em estágio de construção. Propõe-se avaliar o impacto de um projeto-piloto de operação remota compartilhada entre hospitais de equipamentos de tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), com o objetivo de utilizar as evidências produzidas para a elaboração de um plano de expansão da tecnologia para hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado de São Paulo. Em um contexto em que há escassez de profissionais de saúde e necessidade de redução de custos, a operação remota pode viabilizar a realização de exames de TC e RM em um tempo adequado para usuários do SUS em regiões de saúde onde o acesso ainda é limitado. Por meio de um experimento aleatorizado no nível do indivíduo (paciente), será avaliado um projeto-piloto de operação remota compartilhada, entre o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) - Instituição Parceira - e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) - Instituição Associada -, de equipamentos de TC e RM. Serão avaliados impactos sobre a qualidade da operação do exame (padronização de fluxos e protocolos), a existência de intercorrências e/ou interrupções não-planejadas durante o exame, a presença da equipe originalmente designada para atuar na operacionalização do exame, o tempo gasto no preparo e na realização do exame (e o consequente custo associado), a qualidade do serviço prestado, e ainda a qualidade das imagens produzidas. Os efeitos estimados no nível do paciente permitirão que se calcule os ganhos marginais de produtividade da adoção da operação remota no nível de uma unidade de saúde e de uma macrorregião do SUS, e ainda o ganho marginal em anos de (qualidade de) vida, proporcionado pela adoção da operação remota para um paciente do SUS e uma região de saúde do Estado de São Paulo. A análise dos resultados quantitativos será complementada com uma análise de dados qualitativos, para que se tenha um entendimento mais aprofundado e completo dos mecanismos pelos quais os impactos da operação remota ocorrem na prática. Os resultados da pesquisa serão comunicados tanto na forma de apresentações executivas e notas técnicas a formuladores e implementadores de políticas públicas de saúde - visando a elaboração de um plano de expansão para o SUS -, quanto na forma de apresentações acadêmicas em conferências e artigos científicos a serem submetidos a periódicos científicos que contam com revisão de pares. Enquanto Instituição Parceira, o HCFMUSP, é responsável por estabelecer parcerias, como as que estabeleceu com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), interessada nos resultados da pesquisa para implementar a tecnologia em sua rede de hospitais universitários, e com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo que, por sua vez, demonstra interesse em considerar os resultados do trabalho para viabilizar o uso da tecnologia como solução para o acesso a exames de TC e RM no sistema público de saúde estadual. O HAOC, no papel de Instituição Associada, se coloca à disposição para viabilizar o projeto-piloto da operação remota com compartilhamento entre hospitais, sendo peça chave no projeto-piloto a ser avaliado. Com relação aos riscos envolvidos na implementação da avaliação de impacto, destacam-se o tempo de aprovação da pesquisa no Comitê de Ética, a dificuldade de atingir o número adequado de participantes, a dificuldade de obtenção de dados do SUS necessários para estimação dos efeitos da operação remota em níveis mais agregados e potenciais limitações de validade externa. Na dimensão da efetiva adoção da operação remota em hospitais públicos, existe o risco de má comunicação dos resultados da pesquisa técnica e de resistência dos profissionais de saúde para encarar uma mudança na forma de operacionalizar os exames de TC e RM no campo, com a adoção de novas rotinas e protocolos. (AU)

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