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A participação da mulher na introdução, difusão e institucionalização da psicanálise em São Paulo

Processo: 23/09928-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Jorge Luís Ferreira Abrão
Beneficiário:Jorge Luís Ferreira Abrão
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):História  Mulheres  Psicanálise  São Paulo  História da psicanálise 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História | Mulher | Psicanálise | São Paulo | História da Psicanálise

Resumo

A psicanálise começou a ser divulgada em São Paulo a partir de 1919 por intermédio das iniciativas pioneiras do psiquiatra Franco da Rocha. Influenciado por essas ideias Durval Marcondes empenhou-se em promover a formação de psicanalistas no Brasil, o que se tornou possível com a chegada ao país da psicanalista alemã Adelheid Lucy Koch em 1936. A partir dessa iniciativa formou-se o primeiro grupo de profissionais que, após serem analisados por essa pioneira, fundaram a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo em 1951. Durante esse processo de difusão e institucionalização da psicanálise em São Paulo destaca-se a presença de diversas mulheres que tiveram proeminência como pioneiras da psicanálise, contribuindo ativamente para a introdução, difusão e institucionalização da psicanálise no Estado de São Paulo, notadamente: Adelheid Lucy Koch, Virgínia Leone Bicudo, Lygia Alcântara do Amaral, Judith Seixas Teixeira de Carvalho Andreucci e Margareth Jones Gill. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo compreender o papel exercido por mulheres pioneiras do movimento psicanalítico no Estado de São Paulo durante o século XX, tanto na difusão da psicanálise quanto na adoção de práticas que favorecerem o protagonismo feminino neste período. Para execução desse objetivo será realizado um estudo histórico contextual, baseado em princípios metodológicos da historiografia da psicanálise, por intermédio de análise de documentos disponíveis em arquivos e bibliotecas e realização de entrevistas com profissionais que mantiveram contado com mulheres pioneiras da psicanálise no Estado. Ao final da pesquisa espera-se esboçar o contexto da participação da mulher na psicanálise em São Paulo, por intermédio de suas realizações clínicas, administrativas, literárias, que influenciaram outras gerações no meio psicanalítico, e, além disso, compreender o significado que suas ações exerceram no processo de emancipação feminina que teve lugar durante toda a primeira metade do século XX. (AU)

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