Busca avançada
Ano de início
Entree

Estudo clínico da ototoxicidade e da vestibulotoxicidade de agentes antineoplásicos em neoplasia de ovário, mama e tumores de cabeça e pescoço

Processo: 94/03412-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 1995
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 1997
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Oswaldo Laércio Mendonça Cruz
Beneficiário:Oswaldo Laércio Mendonça Cruz
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Antineoplásicos  Orelha  Nervo vestibulococlear  Ototoxicidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agentes Antineoplasicos | Ototoxicidade

Resumo

Os agentes antineoplásicos representam dentro da atualidade importante arma terapêutica no combate às neoplasias. Alguns destes agentes, associada à sua atividade no ciclo celular, apresentam também outros efeitos tóxicos, que aumentam a possibilidade de intoxicação de vários sistemas incluindo dentro destas alterações as repercussões cocleovestibulares. Com o intuito de contribuir ao esclarecimento da possível ação ototóxica de alguns antineoplásicos, realizaremos estudo clínico, audiológico e vestibular de pacientes portadores de neoplasias de ovário, mama e tumores de cabeça e pescoço que se submeterem a tratamento quimioterápico. Como é possível o surgimento destas alterações num período precoce ou tardio da terapêutica, a avaliação iniciar-se-á antes da instituição da terapêutica é se estenderá até 2 meses após a interrupção do medicamento. A ação ototóxica e vestibulotóxica de alguns antibióticos e diuréticos é extensamente estudada na literatura médica, com especial ênfase aos aminoglicosídeos e ácido etacrínico (Fee, 1980; Smith et al, 1980; Lemer et al, 1983). Em relação aos agentes antineoplásicos, a cisplatina e a mostarda nitrogenada foram temas de estudos experimentais nas décadas de 80 e 90 (Anniko e Sobin, 1986; Kock e Gloddek, 1991; Taudy et al, 1992), mas não pudemos encontrar estudos clínicos sobre a eventual ação vestibulo-ototóxica desses agentes. Com o grande avanço da quimioterapia e o seu uso rotineiro, nos parece bastante importante conhecer o comportamento dos modernos agentes citotóxicos sobre o ouvido interno. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)