Sincronização folicular e a maturação de oócitos em éguas: uso de parâmetros fisiológicos para potencializar a produção in vitro de embriões

• Processo: 23/07531-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
• Pesquisador responsável: José Buratini Junior
• Beneficiário: José Buratini Junior
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): ICSI Técnicas de maturação in vitro de oócitos Produção in vitro de embriões Técnicas de reprodução assistida
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Icsi | maturação oocitária | Pré-MIV | produção in vitro de embriões | reprodução assistida | sincronização folicular | Fisiologia molecular ovariana

Resumo

Os mecanismos envolvidos na indução da ovulação equina carecem de melhor elucidação, uma vez que a fisiologia do desenvolvimento folicular e da ovulação em éguas apresenta diferenças frente a outras espécies domésticas. A maturação oocitária in vitro (MIV) é amplamente estudada em vários mamíferos, inclusive equinos, devido a sua importância dentro dos protocolos de produção in vitro (PIV) de embriões. Os oócitos imaturos submetidos à MIV são oriundos de folículos em diferentes fases de desenvolvimento e, portanto, heterogêneos quanto ao grau de condensação da cromatina e estoques de transcritos importantes para o desenvolvimento embrionário inicial. Diante disso, o projeto proposto tem como objetivo a caracterização da população oocitária quanto a configuração da cromatina no momento em que são aspirados das doadoras e a validação de uma estratégia para a obtenção de oócitos homogêneos. Em paralelo, o presente projeto objetiva desenvolver um sistema de cultivo sequencial ajustado ao estágio de maturação dos oócitos recuperados de éguas doadoras. Os experimentos incluídos nesta etapa visam testar as doses de peptídeos presentes na fisiologia reprodutiva da égua e estabelecer os fundamentos do cultivo sequencial, a fim de mimetizar condições intrafoliculares antes (fase pré-MIV) e durante a ovulação (fase MIV). Essa estratégia, pode possibilitar um cultivo in vitro de população homogênea conhecida, com agentes fisiológicos adaptados para a fase em que se encontram, o que pode melhorar as taxas de maturação e fertilização e o desenvolvimento embrionário. (AU)