Avaliação da atividade metabólica e proliferativa de compostos de coordenação em um modelo 3D de tumor de ovário bioimpresso

• Processo: 23/14800-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
• Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
• Pesquisador responsável: Fillipe Vieira Rocha
• Beneficiário: Fillipe Vieira Rocha
• Pesquisador Responsável no exterior: Alem
• Instituição Parceira no exterior: Université de Lorraine (UL), França
• Pesquisador Responsável no exterior: Alem
• Instituição Parceira no exterior: Université de Lorraine (UL), França
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/02876-0 - Avaliação do perfil biológico de complexos de coordenação: uma abordagem em modelos celulares 2D e 3D, AP.R
• Assunto(s): Neoplasias Compostos de coordenação Modelos tridimensionais de cultura de células
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bio-impressão | câncer | compostos de coordenação | Cultura Celular 3D | Bio-inorgânica e Bio-engenharia

Resumo

Culturas de células in vitro são técnicas fundamentais no desenvolvimento de novos candidatos a fármacos. Os métodos tradicionais de cultura de células usam uma monocamada bidimensional (2D). Hoje, esse método tornou-se tecnologia padrão nas ciências da vida, fazendo melhorias contínuas. No entanto, devido às falhas inerentes à cultura 2D tradicional, essa metodologia não pode mimetizar corretamente a arquitetura e os microambientes do organismo humano. Essa limitação torna as células cultivadas em 2D diferentes das células que crescem in vivo em termos de morfologia, proliferação, interações celulares e matriciais, diferenciação, entre outros aspectos. Como resultado dessas condições, cerca de 95% dos novos candidatos anticancerígenos falham nos ensaios clínicos, apesar das fortes indicações de atividade em modelos in vitro pré-clínicos. Assim, o desenvolvimento contínuo de técnicas de cultura de células tumorais é vital. Nesse contexto, os modelos de cultura 3D (esferoides, organoides e bioimpressos em 3D) trazem uma nova perspectiva para a compreensão do perfil biológico in vitro. Além disso, ambos geram resultados fisiologicamente relevantes, uma vez que esses modelos podem simular as principais características de um ambiente in vivo, incluindo interações célula-célula e célula-matriz extracelular. Todas essas técnicas podem reproduzir gradientes de nutrientes e oxigênio de tumores humanos, especialmente no microambiente do tumor. Essa principal característica de influência precisa ser modelada para entender melhor as interações entre os possíveis medicamentos e tumores. No entanto, esferoides e organoides têm dificuldade em controlar tamanho e arquitetura. Além disso, os organoides são projetados para mimetizar características fenotípicas e genotípicas dos tumores originais. Portanto, é essencial o uso de fatores de crescimento que encarecem a cultura de organoides. A bioimpressão 3D é uma ferramenta interessante para construir modelos 3D de câncer. Essa técnica permite estruturas com uma arquitetura complexa, personalizável e reprodutível. Além disso, para melhor mimetizar o microambiente celular, esta metodologia permite a inclusão de diferentes tipos de células dentro de uma única biotinta. Assim, esta proposta visa utilizar um modelo ovariano de bioimpressão 3D para investigar o metabolismo e a viabilidade das células após incubação com diferentes compostos de coordenação. (AU)