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Condições (in)suportáveis: imperativos burocráticos, espaços, sujeitos e relações no Sul da África

Processo: 23/08413-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Laura Moutinho da Silva
Beneficiário:Laura Moutinho da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Bernard Dubbeld ; Charles Howard Klein ; Cynthia Andersen Sarti ; Fernanda Pinto de Almeida ; Fiona Chiswell Ross ; Milena Mateuzi Carmo ; Paulo Sérgio da Costa Neves
Bolsa(s) vinculada(s):24/21607-5 - Trajetórias estudantis de jovens LGBT na África do Sul: o que Matemática tem a ver com isso?, BP.IC
24/17396-9 - Afinando silêncios: gênero e moralidades na Comissão da Verdade e Reconciliação Sul-Africana, BP.MS
24/22421-2 - Reconciliação na prática? Adoção inter-racial na África do Sul do pós-apartheid., BP.IC
Assunto(s):Marcadores sociais da diferença  Relações raciais  Sexualidade  África do Sul 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:África do Sul | Gênero | Marcadores sociais da diferença | Processo de formação do Estado | Relações raciais | Sexualidade | Marcadores Sociais da Diferença

Resumo

A partir de uma perspectiva que combina pesquisa histórica e etnográfica, será focalizada neste projeto a economia moral que coloca o gênero e sexualidade como operadores das relações raciais na produção da desigualdade de classe em cidade da província do Cabo Ocidental, na África do Sul. Parte-se do entendimento de que a primeira lei do apartheid, a Mixed Marriage Act, que criminaliza os casamentos inter-raciais, refunda o Estado e reconfigura o espaço urbano pela força de um projeto de branqueamento que se articula com a reconstrução da nação em termos raciais essencialistas. Mais especificamente, em meio a processos de violência por parte do Estado (que oscila entre os modos racionais e mágicos), objetiva-se compreender em perspectiva histórica e etnográfica não somente de que maneira os sujeitos atingidos e suas famílias reocuparam os signos de violação, mas igualmente como, em contexto local específico, àqueles classificados como White manejaram, concomitantemente, o benefício e os privilégios que receberam do sistema de classificação. Interessa também nesse projeto, interpelar a consciência moral humanista, que sustenta a recente democracia, a partir de três eixos: seguindo o ponto de vista dos sujeitos que experimentaram os constrangimentos por parte do sistema do apartheid; a partir das políticas de ações afirmativas voltadas para a educação e dos testemunhos dados à Comissão de Verdade e Reconciliação. O momento para esta pesquisa se torna particularmente relevante, pois a África do Sul está prestes a completar 30 anos de democracia O Brasil será um contraponto a esse projeto, manejado ora implicita, ora explicitamente. (AU)

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