iPSC como modelo para investigar o impacto de experiências adversas na infância no neurodesenvolvimento em diferentes origens étnicas

• Processo: 24/02709-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
• Pesquisador responsável: Ivaldo da Silva
• Beneficiário: Ivaldo da Silva
• Pesquisador Responsável no exterior: Michael Ziller
• Instituição Parceira no exterior: University of Munster, Alemanha
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Andrea Parolin Jackowski
• Vinculado ao auxílio: 19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
• Assunto(s): Células-tronco Neurodesenvolvimento Saúde mental
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adversidades maternas | Células-tronco | neurodesenvolvimento | Saúde Mental | Psiquiatria do desenvolvimento

Resumo

A exposição ao estresse materno prejudica a neurogênese da prole, induzindo efeitos ao longo da vida e podendo resultar em alterações cognitivas e neuropsiquiátricas na idade adulta. Nossos resultados preliminares demonstram que bebês nascidos de mães com níveis mais elevados de cortisol salivar durante o período pós-natal inicial apresentaram menor volume do hipocampo no primeiro mês de vida. Como os estudos em humanos não nos permitem investigar os mecanismos relacionados aos resultados observados, pretendemos utilizar iPSCs (células-tronco de pluripotência induzidas) para tal investigação. Nosso objetivo é construir uma base colaborativa sólida para o desenvolvimento de uma estratégia de pesquisa comparativa que será realizada em ambos os locais (UNIFESP e Universidade de Münster). Para tanto, iremos gerar uma cultura de neurônios inibitórios e excitatórios, especificamente interneurônios inibitórios GABAérgicos e neurônios piramidais excitatórios glutamatérgicos, e expô-los ao cortisol, mimetizando os efeitos da exposição fetal intrauterina. Assim, exploraremos a sobrevivência e o crescimento neuronal, a fenotipagem eletrofisiológica do equilíbrio E/I e análises genômicas funcionais. Desta forma, pretendemos contribuir para a elucidação de vias e mecanismos relacionados aos efeitos da exposição perinatal sobre o neurodesenvolvimento da prole. Esta abordagem colaborativa proporcionará oportunidades de formação/investigação aos estudantes e a identificação de periódicos e conferências científicas, jornais e outros meios de comunicação para divulgação de produtos académicos resultantes desta parceria. Assim, uma equipe de pesquisadores identificará possíveis agências de fomento externas (nacionais e internacionais) e oportunidades para apoiar e promover a implementação de projeto de pesquisa em parceria. (AU)