Auxílio à pesquisa 24/10262-7 - Matriz energética, Petróleo - BV FAPESP
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Desenvolvimento energético sustentável no setor de gás e biocombustíveis

Processo: 24/10262-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Processos Industriais de Engenharia Química
Pesquisador responsável:Cristiano José de Andrade
Beneficiário:Cristiano José de Andrade
Instituição Sede: Centro Tecnológico. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ministério da Educação (Brasil). Florianópolis , SP, Brasil
Assunto(s):Matriz energética  Petróleo  Sustentabilidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Matriz Energética | Petróleo | Sustentabilidade | Desenvolvimento de Processos Químicos e Biotecnológicos

Resumo

O setor de energia brasileiro é fundamental no cenário nacional. Neste sentido, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis atua com protagonismo. Destaca-se o papel importante da expansão da oferta de gás natural e biocombustíveis ao mercado. Especificamente no caso de biocombustíveis, a meta é fazer com que componham aproximadamente 18% da matriz energética até 2030. No caso de gás natural a estimativa é de um aumento na demanda acima da média do consumo geral de energia. Quanto ao petróleo, sua escala de consumo ainda continuará significativa. Por outro lado, os impactos ambientais de sua exploração, processamento e uso devem ser objeto de melhoria substanciais nas próximas décadas. Como exemplo destaca-se o aperfeiçoamento das tecnologias de tratamento da água produzida nas plataformas offshore, eficiência energética e otimização do processamento e a valoração de produtos derivados do petróleo que não sejam destinados a queima. No Brasil, a oferta de biocombustíveis está geralmente associada a três fontes principais: etanol, biodiesel e biogás. Os dois primeiros casos estão fortemente estabelecidos na matriz brasileira: a produção de etanol em 2018 foi de 17,2 Mtep, enquanto que a de biodiesel de 4,5 Mtep. Esses dois combustíveis apresentaram crescimento de 33% e 79%, respectivamente, de 2012 a 2018. A produção de etanol está concentrada nas regiões sudeste e centro-oeste, com 90% do total. A produção de biodiesel, por sua vez, está concentrada nas regiões sul e centro-oeste, com 80% do total. No caso do biogás, sua história passou por momentos de motivação e desmotivação nas décadas de 80 e 90, que praticamente desmobilizaram o que havia sido implantado. O cenário exposto requer que pessoas e entidades se envolvam para que o processo transcorra de forma sustentável no mais amplo sentido: ambiental, social e econômico. Além disso, é muito importante, por uma questão de soberania nacional, o desenvolvimento tecnológico e a detenção de capital intelectual nacional nesta área, onde o Brasil já ocupa um lugar de destaque, seja pelo pioneirismo na exploração do pré-sal ou mesmo pela característica de baixo carbono de nossa matriz energética. O EQA/UFSC ao longo de sua história de 40 anos tem dado grandes contribuições nesta área, acompanhando sistematicamente as demandas da sociedade brasileira que se traduzem na forma de editais de pesquisa das principais agências de fomento nacional. Além disso, tem atuado em parceria com o setor produtivo de modo a se alinhar e dar mais especificidade às suas ações de pesquisa e formação de recursos humanos. A primeira turma concluiu a graduação em 1984 e até julho de 2018 foram formados 896 engenheiros, média histórica de 25 por ano. Atualmente, o curso apresenta índice 4 no IGC/MEC. Nesse indicador, a UFSC é a única na região sul com este escore. Apenas 7 cursos de graduação em engenharia química, de um total de mais de 100 cursos no Brasil, estão nesse nível. No caso da pós-graduação em engenharia química (PósENQ), desde 1996 já foram formados 536 mestres, média histórica de 27 por ano, e desde 2001 já foram formados 279 doutores, média histórica de 16 por ano. O PósENQ possui conceito 7 na avaliação da CAPES, que representa conceito máximo de excelência. Portanto, este projeto tem como objetivo a formação de recursos humanos na área de desenvolvimento energético sustentável no setor de gás e biocombustíveis. (AU)

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