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Desenvolvimento de enxerto ósseo biocerâmico associado a extratos vegetais bioativos para regeneração óssea guiada

Processo: 23/00460-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Paulo Henrique Perlatti D'Alpino
Beneficiário:Paulo Henrique Perlatti D'Alpino
Empresa:Triplet soluções em Biotecnologia Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Bauru
Pesquisadores principais:
Alejandra Hortencia Miranda González
Vinculado ao auxílio:21/06152-3 - Desenvolvimento de enxerto ósseo biocerâmico associado a extratos vegetais bioativos para regeneração óssea guiada, AP.PIPE
Assunto(s):Biocerâmicas  Biomateriais  Enxerto ósseo  Extratos vegetais  Produtos naturais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biocerâmica | Biomateriais | Enxerto ósseo | extratos vegetais | Produtos Naturais | Biomateriais

Resumo

O presente projeto objetivou preliminarmente na Fase 1 avaliar a viabilidade técnica e científica de produto com inovação incremental destinado à regeneração óssea, especificamente de um enxerto ósseo com liberação sustentada de compostos bioativos. Estes bioativos apresentam ação sinérgica quando associados em forma de compósito, demonstrando atividades angiogênica, proliferativa e antimicrobiana, acelerando o processo cicatricial, mitigando infecções, minimizando problemas pós-operatórios durante a regeneração óssea. Sabe-se que a neoformação óssea no local de implantação do enxerto é um processo longo e sujeito a intercorrências. Portanto, para o desenvolvimento e aprovação para uso clínico de novos produtos voltados para a saúde humana e animal, especialmente dispositivos médicos implantáveis de longo prazo (classes III e IV de risco intrínseco), requer sistemática análise de biocompatibilidade e bioatividade, as quais garantem a segurança e eficácia do tratamento, fundamentais para garantir que estes produtos não constituam riscos à saúde. Além disso, estas análises são essenciais para o registro de produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a qual fornece certificação adequada que permite o uso comercial e clínico do produto. Durante o treinamento PIPE Empreendedor, foram entrevistados 101 profissionais de diferentes áreas para validar esta proposta de valor. Iniciou-se as entrevistas tendo como target inicial cirurgiões-dentistas implantodontistas, mas à medida que as entrevistas foram realizadas, pode-se observar a amplitude de segmentos de profissionais da saúde e da indústria médica-odontológica e veterinária e, por consequência, os mercados que poderíamos explorar. Observou-se que há um mercado muito maior e que a presente solução é interessante para vários segmentos de clientes. Portanto, observa-se que há espaço para o lançamento de novos produtos, especialmente para materiais inovadores. Realizou-se também extensa busca por patentes de produtos similares, demonstrando não haver anterioridade de compósitos de biocerâmicas associadas aos extratos vegetais com similaridade ao aqui proposto. Para garantir a titularidade da proteção da propriedade intelectual não somente do produto final, mas também dos mecanismos relacionados aos diferentes processos tecnológicos, já foi realizado o depósito de pedido de patente via PCT. Uma vez concedida, a patente será instrumento competitivo, articulado com a estratégia de mercado desta nova empresa. Frente ao mercado globalizado, competitivo e repleto de inovações tecnológicas, espera-se que este protótipo seja produzido em larga escala, com custo competitivo. Diante dos expressivos resultados obtidos na Fase 1, o presente projeto se destina à continuidade deste estudo apoiado pela FAPESP na Fase 2, com vistas à transição da pesquisa aplicada para o desenvolvimento experimental. Em função do conhecimento explorado nos TRLs anteriores, objetivamos realizar análises sistematizadas de desenvolvimento, envolvendo testes em escala laboratorial, desenvolvimento de protótipos, dentre outros, visando galgar TRLs de maior maturidade tecnológica. Os resultados da Fase 2 subsidiarão a condução de futuros estudos clínicos e o pleiteio da certificação da eficácia e segurança do produto para registro de produtos médicos/veterinários e odontológicos. Diante dos desafios tecnológicos e mercadológicos que possuímos, solicitamos a Fase 2 do programa PIPE FAPESP. (AU)

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