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Os objetos do povo asurini do xingu no museu de arqueologia e etnologia da universidade de são paulo (mae/usp): curadoria colaborativa de uma coleção etnográfica.

Processo: 24/05692-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Fabíola Andréa Silva
Beneficiário:Fabíola Andréa Silva
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Fernando Orphão de Carvalho
Bolsa(s) vinculada(s):24/22419-8 - Atividades de análise e documentação dos objetos da coleção etnográfica Asurini do Xingu, BP.TT
Assunto(s):Museus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asuriní do Xingu | Coleção Etnográfica | Curadoria Colaborativa | museu | Antropologia de Museus

Resumo

Este projeto de pesquisa dispõe sobre a realização de uma curadoria colaborativa da coleção de objetos do povo Asurini do Xingu que está sob a guarda do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), desde o ano de 2021. Esta curadoria deverá consistir na identificação e requalificação (análise, documentação e preservação) de objetos asurinis (cerâmica, trançados, armas, utensílios e ferramentas, adornos corporais, plumária), a partir de uma dinâmica de colaboração entre indígenas, pesquisadores e profissionais do museu. O objetivo desta curadoria é evidenciar a importância do diálogo entre instituições museológicas, pesquisadores e povos indígenas para a concretização de gestões participativas dos bens culturais desses coletivos, em instituições museológicas. Trata-se de uma proposta de pesquisa que está coadunada com o debate sobre a indigenização dos museus que trata do protagonismo dos povos indígenas na gestão dos seus bens culturais musealizados e, também, da consolidação de uma ética museológica decolonial que esteja sobremaneira comprometida com a visibilidade, a democratização do acesso e o reconhecimento do pertencimento, para os/aos povos originários, dos acervos que estão sob a guarda dos museus. Esta pesquisa visa compreender como esta coleção etnográfica pode adentrar na dinâmica cultural do povo Asurini do Xingu, de (re)produção e transmissão de seus conhecimentos tradicionais e de (re)produção da sua identidade, neste momento da sua trajetória histórica. Ao mesmo tempo, busca entender como, neste caso específico, o museu pode assumir um lugar de autorrepresentação e de contranarrativa indígena em relação a uma persistência neocolonial, na estrutura dos museus. (AU)

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