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ACT-COFFEE: Enfrentando os riscos das mudanças climáticas à produção de café: Investigando a prolina e o metabolismo energético para melhorar a resiliência do cafeeiro à seca

Processo: 24/04715-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Acordo de Cooperação: ANR
Pesquisador responsável:Ivan de Godoy Maia
Beneficiário:Ivan de Godoy Maia
Pesquisador Responsável no exterior: Arnould Savoure
Instituição Parceira no exterior: Université Paris-Sorbonne (Paris 4), França
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Bruno César Rossini ; Celso Luis Marino ; Luiz Fernando Rolim de Almeida ; Mirian Perez Maluf ; Oliveiro Guerreiro Filho ; Paulo Eduardo Martins Ribolla
Assunto(s):Coffea  Estresse abiótico  Metabolismo energético  Prolina  Secas  Tolerância a seca  Biologia molecular vegetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coffea | Estresse abiótico | Metabolismo energético | prolina | Seca | Tolerância a seca | Biologia Molecular de Plantas

Resumo

A produção de café enfrenta grandes desafios associados ao aumento da temperatura média global e às mudanças nos padrões de precipitação que impactam diretamente a disponibilidade de água. No Brasil, o café é uma das commodities mais importantes comercializadas. Estimativas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que as mudanças climáticas terão efeitos adversos sobre a produtividade global do café e reduzirão as áreas adequadas para o seu cultivo até 2050. Uma compreensão mais profunda dos mecanismos de resposta à seca e aos processos subjacentes representa uma estratégia essencial na tentativa de mitigar o problema da deficiência hídrica no cultivo do café. A presente proposta de pesquisa pretende investigar a influência do metabolismo da prolina nas relações hídricas e na adaptação do cafeeiro ao estresse de seca por meio de análises bioquímicas e moleculares. A prolina, um aminoácido multifuncional, acumula-se nas plantas quando elas enfrentam desafios impostos por condições ambientais desfavoráveis. Apesar da sua importância, a investigação sobre os efeitos do metabolismo da prolina e do seu papel no metabolismo energético do café, em especial sob estresse hídrico e no processo de recuperação do estresse, permanecem limitados. Nosso estudo se concentrará nas duas espécies de café mais importantes: Coffea arabica, que responde por aproximadamente 60% da produção global de café, e Coffea canephora, usada principalmente para mistura e café instantâneo. Para conduzir nossa pesquisa, utilizaremos materiais genéticos contrastantes disponíveis no Centro do Café do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Além de um melhor entendimento das respostas ao estresse de seca, os dados a serem obtidos poderão contribuir significativamente para os programas de melhoramento do café e, a longo prazo, ajudar a mitigar os impactos adversos das mudanças climáticas nas práticas de seu cultivo. (AU)

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