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Impactos da pressão de caça em ecossistema florestal

Processo: 24/18433-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Márcio Leite de Oliveira
Beneficiário:Márcio Leite de Oliveira
Instituição Sede: Universidade de Araraquara (UNIARA). Associação São Bento de Ensino. Araraquara , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Christos Astaras ; Cíntia Mazon Parola ; FÁBIO LOPES PEREIRA ; Fernando de Camargo Passos ; Guilherme Rossi Gorni ; Marcus Rowcliffe ; Mayara Caroline Felipe
Bolsa(s) vinculada(s):24/22487-3 - Caracterização da atividade de caça no Brasil, BP.IC
Assunto(s):Caça  Densidade  Ocupação  Conservação da biodiversidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Armadilhas Fotográficas | Caça | densidade | gravadores bioacústicos | Ocupação | Ungulados | Conservação da Biodiversidade

Resumo

Compreender a distribuição espacial e temporal da caça é fundamental para a gestão de áreas protegidas, bem como para entender seus impactos na fauna. Essa compreensão também possibilita direcionar patrulhas para áreas de maior pressão de caça. Uma forma promissora de estimar a pressão de caça é por meio do uso de gravadores bioacústicos autônomos associados a ferramentas de inteligência artificial. Entretanto, é necessário desenvolver um processo tecnológico para se descrever com precisão a distribuição espacial e temporal da caça e, juntamente com um monitoramento em paralelo da fauna, entender os seus impactos no ecossitema. Assim sendo, o objetivo do presente projeto é estimar a pressão de caça no espaço e no tempo e avaliar seus efeitos sobre as espécies de ungulados florestais e o ecossistema. Para isso, montaremos uma grade amostral de 5.000 ha no Parque Nacional do Iguaçu, onde cada uma das 26 parcelas contará com um gravador bioacústico e três armadilhas fotográficas, que funcionarão por dois anos. Também realizaremos um experimento prévio para gravar estampidos de diferentes tipos de armas e munições a diferentes distâncias dos gravadores, visando treinar algoritmos para a identificação desses sons. Desenvolveremos dois processos tecnológicos baseados em algoritmos de inteligência artificial. O primeiro será um sistema para a análise automatizada dos registros obtidos pelas armadilhas fotográficas, com extração de dados associados a esses registros, e consequente modelagem de ocupação, estimativas de densidade e de período de atividade de múltiplas espécies. O segundo será um processo prático para o uso de gravadores bioacústicos, com análise automatizada dos dados via inteligência artificial, para detectar atividades de caça e direcionar patrulhas. Pretendemos avaliar o impacto da caça no ambiente, testando sua influência na densidade, ocupação e atividade dos ungulados, bem como avaliando a contaminação do solo por chumbo e a consequente intoxicação de oligoquetas. (AU)

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