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Avaliação da Eficiência de Nanobolhas de Ozônio no Tratamento de Efluentes

Processo: 24/23386-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Renato Falcão Dantas
Beneficiário:Renato Falcão Dantas
Instituição Sede: Faculdade de Tecnologia (FT). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Dânia Elisa Christofoletti Mazzeo Morales ; Joyce Cristale ; PATRICIA PREDIGER
Bolsa(s) vinculada(s):25/12044-0 - Avaliação da Eficiência de Nanobolhas de Ozônio no Tratamento de Efluentes, BP.DR
Assunto(s):Ozônio  Ozonização  Tratamento de águas residuárias  Processos oxidativos avançados 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ozônio | ozonização | Processos oxidativos avaçados | Tratamento de Efluentes | Processos oxidativos avançados

Resumo

A ozonização tem se destacado entre as técnicas avançadas de tratamento de efluentes devido à sua capacidade de eliminar diversos tipos de contaminantes orgânicos e de promover a desinfecção do efluente. Esse destaque é evidente no crescente número de estações de tratamento de água e esgoto que utilizam unidades de ozonização pelo mundo. Entretanto, o uso de ozônio para o tratamento de efluentes enfrenta algumas limitações, como o seu curto tempo de permanência em solução, limitando-se a apenas alguns minutos. Uma solução inovadora e promissora que visa potencializar o uso do ozônio em diversas aplicações é o uso de nanobolhas de ozônio. A produção dessas bolhas aumenta a transferência do ozônio da fase gasosa para a fase líquida, onde ele atua. Outro aspecto importante das nanobolhas é sua relativa estabilidade em solução, permitindo que o ozônio permaneça ativo por dias ou até semanas. O colapso gradual das nanobolhas ao longo do tempo favorece a formação de radicais reativos, que ajudam o ozônio no tratamento do efluente. No entanto, ainda existem muitas lacunas a serem estudadas nesta tecnologia, tais como: (i) o entendimento da decomposição do ozônio e a formação de radicais, (ii) a validação das metodologias de medição de ozônio na presença de nanobolhas, (iii) a avaliação precisa da contribuição das nanobolhas na presença de microbolhas, (iv) estudos de custo para verificar se a energia utilizada na produção das bolhas é economicamente viável, entre outros. Este projeto é pioneiro ao propor um entendimento de aspectos básicos da tecnologia, assim como na avaliação de sua efetividade na eliminação de microcontaminantes e na desinfecção de efluentes, com destaque para efluentes de estações de tratamento de esgoto (ETE). Certamente, os dados produzidos por este projeto serão úteis para cientistas e empresas que utilizam o ozônio no tratamento de águas e efluentes. (AU)

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