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O comportamento mecânico da litosfera em um cinturão de colisão em transpressão: a Faixa de Dobramentos Ribeira (SE, Brasil)

Processo: 95/00283-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 1995
Data de Término da vigência: 31 de março de 1999
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Marcos Egydio da Silva
Beneficiário:Marcos Egydio da Silva
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Modelos matemáticos  Cinemática 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anisothopia Magnetica | Anisotropia Sismica | Cinematica | Mecanica Da Litosfera | Modelagem Numerica | Petrotrama

Resumo

Propõe neste trabalho um estudo do comportamento mecânico da litosfera continental em um cinturão em transpressão, formado em limite de placas por colisão continental, tomando-se como exemplo a faixa de dobramentos Ribeira. De uma maneira mais especifica, a pesquisa concentrar-se-á em zonas de cisalhamento dúctil de alta temperatura, onde serão enfocados os aspectos cinemáticos e dinâmicos das zonas de movimento, seu comportamento reológico em face às condições físicas atuantes, abrangendo assim um estudo detalhado das condições metamórficas. O projeto compreenderá os seguintes aspectos: 1o) Análise cinemática, cuja abordagem dependerá do nível crustal da zona de movimento considerada. 2o) Estudo sobre a petrotrama de minerais como o quartzo e plagioclásio envolvendo uma pesquisa de suas orientações preferências da forma e da rede cristalina. Um trabalho desta natureza fornece valiosas informações sobre os aspectos deformacionais, cinemáticos e condições físicas nas quais a deformação teve lugar. Dentro do estudo das orientações preferenciais, terá destaque uma pesquisa sobre a determinação das orientações dos tensores de esforços a partir da origem mecânica das geminações dos plagioclásios. 3o) Estudo sobre as relações das tramas cristalográficas com as propriedades físicas das rochas miloníticas, especificamente a variação das velocidades das ondas sísmicas em função da orientação preferencial da rede cristalina. 4o) Destaque para a importância da anisotropia da susceptibilidade magnética (ASM) nos estudos cinemáticos e para a caracterização da foliação e da lineação mineral em rochas onde estas estruturas não se encontram evidente, tais como em rochas granulíticas e graníticas. Utilização da ASM como indicador da petrotrama de uma rocha e na pesquisa sobre a relação entre a intensidade da ASM e a quantificação da deformação. 5o) Obtenção de dados telessísmicos a partir de sismômetros instalados ao longo da faixa Ribeira e arredores do Cráton do São Francisco para estudo e interpretação de possíveis anisotropias sísmicas azimutais como marcador do fluxo do manto no decorrer de orogêneses passadas. (AU)

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