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Integração de ômicas e inteligência artificial na elucidação de biomarcadores e vias moleculares em Meningiomas por biópsia líquida

Processo: 23/18424-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Estela de Oliveira Lima
Beneficiário:Estela de Oliveira Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Adriana Camargo Ferrasi ; Geysson Javier Fernandez Garcia ; Pedro Tadao Hamamoto Filho
Assunto(s):Neurocirurgia  Meningioma  Biomarcadores  Biópsia líquida  Análises multiômicas  Inteligência artificial 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Inteligência Artificial | meningioma | Muitiômica | Neurocirurgia

Resumo

Os meningiomas (MGMs) são os tumores intracranianos mais comuns (36% dos tumores primários). Podem ser classificados em graus: 1 (benigno), 2 (atípico) e 3 (anaplásico), este último mais agressivo. Os sintomas são geralmente inespecíficos e as taxas de recorrência dos graus 1, 2 e 3 variam de 7-25%, 29-52% e 50-94%, respectivamente. Embora frequente entre os tumores primários, a patogênese dos MGMs ainda é pouco conhecida, dificultando a classificação assertiva dos diferentes graus e a escolha da melhor estratégia terapêutica. É de fundamental importância a compreensão abrangente das características moleculares dos MGMs para que alvos sejam identificados e o prognóstico seja mais assertivo, contribuindo para o desenvolvimento de medicina de precisão para os MGMs. Diferentes moléculas estão envolvidas no desenvolvimento e progressão tumoral, como os lncRNAS (RNAs longos não codificadores), que representam moléculas envolvidas no controle de vários processos celulares e têm sido associados à gênese tumoral. Além dos lncRNAs, os metabólitos também têm se mostrado promissores como potenciais biomarcadores, pois podem elucidar modificações na cascata ômica refletidas no fenótipo. A combinação da transcriptômica (lncRNA-ômica) e metabolômica é fundamental para a identificação de novos alvos terapêuticos em potencial, bem como biomarcadores indicativos de graus da doença, representando uma chance de melhorar a abordagem terapêutica e aumentar a sobrevida. Assim, os objetivos desse estudo são: a) avaliar os lncRNAs e o metaboloma em amostras de tecido de pacientes com MGM de diferentes graus e validar em amostras de plasma os cinco lncRNAs teciduais mais expressos; b) desenvolver um modelo preditivo de agressividade tumoral, usando inteligência artificial, para avaliar o potencial de determinação de graus da doença; c) analisar redes de interação baseadas nos metabólitos e lncRNAs diferencialmente expressos. Desta forma, buscar-se-á por novos biomarcadores de graus, novos alvos terapêuticos e elucidação de mecanismos moleculares envolvidos na doença e passíveis de intervenção farmacológica. (AU)

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