Sistemática e evolução das espécies de Ectecous saussure, 1878 nas florestas costeiras do Sudeste e Sul do Brasil e certas ilhas continentais adjacentes (Orthoptera: Grylloidea: Phalangopsidae)

• Processo: 95/00408-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 1995
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 1997
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Francisco de Assis Ganeo de Mello
• Beneficiário: Francisco de Assis Ganeo de Mello
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Bioacústica Mata Atlântica Zoogeografia Sistemática Citogenética
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bioacustica | Citogenetica | Floresta Atlantica | Grylloidea | Sistematica | Zoogeografia

Resumo

O presente plano de trabalho enfoca a sistemática, distribuição geográfica e diferenciação de grilos do gênero Ectecous na Mata Atlântica brasileira e certas de suas porções disjuntas, como algumas das manchas florestadas no interior do "Domínio das Caatingas" e ilhas continentais do sudeste. Serão considerados a morfologia corporal externa, os cromossomos, aspectos ecológicos, comportamento sexual e reprodutivo, e as características físicas (e temporais) das emissões sonoras, ou seja, pretende-se uma abordagem integrada das fontes de informação no âmbito de alcance do autor. Realizar-se-á uma análise filogenética embasada nos caracteres da morfologia externa e, se aplicável, também nos de outra natureza. A exemplo do que ocorre com vários outros gêneros de grilos da Mata Atlântica que também apresentam baixa vagilidade, há evidências de que, ao menos no estado de São Paulo, há em Ectecous acentuado predomínio de espécies com distribuição parapátrida, cada qual ocupando áreas essencialmente restritas. Isso faz desses insetos material bastante útil e informativo em estudos biogeográficos, levando a crer que os resultados do projeto contribuam com alguma luz na temática da influência dos ciclos paleoclimáticos nas biotas tropicais, permitindo que venham à tona novas evidências e conseqüentes argumentos que poderão expor algo da história da Floresta Atlântica durante o Quaternário. Não se partirá de mera coleta de dados, mas sim de um problema a ser tratado. (AU)