Diversidade florística em províncias megadiversas e subamostradas do domínio Cerrado.

• Processo: 25/09194-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
• Pesquisador responsável: José Rubens Pirani
• Beneficiário: José Rubens Pirani
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Luísa Lucresia de Sales Ribeiro ; Marcelo Fernando Devecchi ; Otávio Luis Marques da Silva ; Paulo Takeo Sano ; Vania Nobuko Yoshikawa
• Assunto(s): Biodiversidade Cerrado Endemismo Fitogeografia Taxonomia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodiversidade | cerrado | endemismo | fitogeografia | riqueza florística | Taxonomia | Florística, taxonomia dos seguintes grupos: Asteraceae, Bignoniaceae, Eriocaulaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae, Myrtaceae, Ochnaceae, Orchidaceae, Phyllanthaceae, Sapindales, Velloziaceae

Resumo

O Cerrado brasileiro abriga extraordina¿ria diversidade flori¿stica, pore¿m ainda apresenta significativas lacunas no conhecimento da biodiversidade, o que demanda mais investimentos em levantamentos flori¿sticos e estudos taxono¿micos que melhorem a conservac¿a¿o e compreensa¿o biogeogra¿fica desse domi¿nio. Dentre as a¿reas mais diversas do Cerrado, destaca-se a regia¿o Centro-Sudeste/Sul (sensu Ratter et al. 2003) pelo significativo de¿ficit de amostragem. Alguns grupos taxono¿micos se destacam por sua riqueza, abunda¿ncia e endemismo, como as fami¿lias Anacardiaceae, Bignoniaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae, Myrtaceae, Ochnaceae e Sapindaceae, no componente lenhoso, e Asteraceae, Eriocaulaceae, Orchidaceae, Phyllanthaceae e Velloziaceae no componente herba¿ceo. O principal objetivo deste projeto consiste em contribuir para o conhecimento sobre a flora das regio¿es Centro-Sudeste e Sul do Cerrado, propiciando boa formac¿a¿o de recursos humanos em grupos bota¿nicos megadiversos e/ou carentes de especialistas no pai¿s, e estreitamento das relac¿o¿es entre os cienti¿stas e a comunidade local em atividades de extensa¿o e na coproduc¿a¿o de conhecimento cienti¿fico. Sera¿ compilada uma base de dados robusta, sera¿o feitas expedic¿o¿es em a¿reas subamostradas e elaboradas sinopses e monografias sobre as fami¿lias supra-citadas, incluindo guias ilustrados com e¿nfase em espe¿cies mais nota¿veis. Tambe¿m sera¿o desenvolvidas atividades de extensa¿o com comunidades locais, abrangendo escolas, organizac¿o¿es da sociedade civil, tomadores de decisa¿o, guias turi¿sticos e gestores de unidades de conservac¿a¿o. Almeja-se fortalecimento das relac¿o¿es entre comunidade local e cienti¿fica, formac¿a¿o de novas gerac¿o¿es de pesquisadores, e espera-se que a melhor amostragem vegetal nessas a¿reas eleve o conhecimento a um ni¿vel compara¿vel a¿s a¿reas vizinhas no domi¿nio, subsidiando iniciativas para a conservac¿a¿o biolo¿gica e contribuindo para a compreensa¿o das afinidades flori¿sticas, biogeogra¿ficas e evolutivas da biota do Cerrado. (AU)