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Proteômica e biomarcadores na estimativa de intervalo post mortem a partir da autópsia minimamente invasiva

Processo: 24/00953-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Medicina Legal e Deontologia
Pesquisador responsável:Edna Sadayo Miazato Iwamura
Beneficiário:Edna Sadayo Miazato Iwamura
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Andréa Cristina de Moraes Malinverni ; Angela Flávia Logullo Waitzberg ; Paulo Hilário Nascimento Saldiva
Assunto(s):Autópsia minimamente invasiva  Biomarcadores  Imuno-histoquímica  Proteômica  Western blotting 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autopsia MInimamente Invasiva | biomarcadores | imuno-histoquímica | intervalo post mortem | proteômica | western blotting | Patologia Forense

Resumo

Estudos sobre avaliação post mortem com uso de procedimentos minimamente invasivos, tiveram seu início no Brasil, entre 1800 e 1930. Entretanto, apesar destes estudos, sua intensificação foi a partir de 2010, sendo seu grande avanço durante a pandemia COVID-19. O intervalo post mortem (IPM) é o termo utilizado para determinar o período de tempo entre a ocorrência da morte e o momento em que o corpo é encontrado. Este intervalo pode ser estimado por diversos meios, como: processos físicos do corpo, processos metabólicos, autólise, processos físico-químicos e bacterianos. Apesar de existirem estes métodos de análise do IPM, são necessários estudos sobre novas metodologias que possibilitem uma avaliação mais específica, sobretudo em tempos precoces. Assim, projeto terá como objetivo geral avaliar e padronizar o estado celular post mortem de fragmentos: hepático e muscular; além de identificar possíveis biomarcadores envolvidos em diferentes intervalos post mortem (até 24h, 24, 48, 72, e 120 horas post mortem), a partir da autópsia minimamente invasiva. Trata- se de um estudo prospectivo, abrangendo os anos de 2024 a 2027, incluindo 36 pacientes que forem a óbito com idade igual ou superior a 18 anos, provenientes do Hospital São Paulo e Serviço de Verificação de Óbitos da Capital(SVOC-HC). Essas amostras serão coletadas somente destes indivíduos com prévia autorização da família através do termo de consentimento livre e esclarecido, O projeto possui aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa EPM/UNIFESP (CAAE: 78461924.4.0000.5505). Serão realizados cortes histológicos para a realização da imuno-histoquímica anticorpos: Hep-par 1; Desmina e Miosina, utilizando o protocolo preconizado pelo Laboratório de Patologia Molecular e Experimental I da UNIFESP e coloração Hematoxilina e Eosina (HE). As lâminas de imuno-histoquímica e HE serão avaliadas pelos patologistas colaboradores de acordo com suas especialidades, para confirmação de alterações estruturais e padrões de degradação celular. Para identificar possíveis biomarcadores será realizada a análise através da proteômica,o método será o Bottom-up serão utilizadas amostras congeladas a -80°C, o preparo da amostra será feito, de acordo com o protocolo de Procopio et al. 2021. O processamento dos produtos será feito por espectrometria de massas, a partir da relação massa-carga através da análise de íons por cromatografia líquida. Os dados serão analisados em softwares específicos e comparados com bancos de dados. (AU)

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