Planejamento, Regulação, Análise e Desenvolvimento Energético: ênfase em petróleo, gás natural, biocombustíveis e soluções para descarbonização e transição energética de baixo carbono

• Processo: 25/02584-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2030
• Área do conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Edmilson Moutinho dos Santos
• Beneficiário: Edmilson Moutinho dos Santos
• Instituição Sede: Instituto de Energia e Ambiente (IEE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores principais: Carlos Eduardo Keutenedjian Mady ; Célia Regina Montes ; Colombo Celso Gaeta Tassinari ; Lucy Gomes Sant'Anna ; Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli ; Priscila Rosseto Camiloti
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: direito e regulação | Economia e Gestão | Energia e Ambiente | Políticas públicas e avaliação energética | Relações internacionais e comunicações | Tecnologias da energia e ambiente | Energia e Ambiente

Resumo

O PRH 33.1 é um dos programas elegíveis da ANP em seu PRH. Ele busca promover a pesquisa e a formação de recursos humanos em nível de graduação, pós-graduação e pós-doutorado em Análise e Planejamento Integrados de recursos energéticos e ambientais para analisar alternativas que atendam às necessidades energéticas da sociedade, promovam o uso eficiente dos recursos nacionais e patrocinem a transição energética de baixo carbono. Todas as opções de fornecimento e racionalização do uso de energia são consideradas para minimizar os custos e os impactos ambientais e sociais associados. A energia e suas dimensões socioambientais são analisadas a partir de uma perspectiva multidisciplinar. Nesse sentido, são investigados os determinantes econômicos e a organização do setor, levando em consideração elementos das ciências sociais e do direito, componentes tecnológicos e geológicos dos recursos energéticos convencionais e não convencionais, questões geopolíticas, relações com diversos grupos de interesse que influenciam a aceitabilidade de tecnologias e de rotas de desenvolvimento energético. As novas estruturas institucionais concebidas para os sistemas de energia terão de lidar de forma resiliente com as transições impostas pelas mudanças climáticas. Novos modelos impactam os instrumentos de gestão, concessão, regulamentação, controle e fiscalização dos sistemas de energia, bem como novos instrumentos de financiamento e transações comerciais para a energia e seus ativos ambientais, como os créditos de carbono. Todas essas questões são o foco do PRH 33.1 em termos de planejamento e de novas tecnologias desenvolvidas e incorporadas aos sistemas de energia. Com relação ao desenvolvimento de tecnologias energéticas de baixo carbono, a sociedade deve estabelecer novos protocolos para avaliar seus impactos socioeconômicos, ambientais, de saúde e de risco na produção, transformação e uso final. Esses impactos devem ser equilibrados com as oportunidades de evolução tecnológica dos sistemas de energia existentes e os possíveis ganhos em eficiência, produtividade, flexibilidade, valorização dos recursos naturais e descarbonização. Os trade-offs energéticos devem ser construídos com a inclusão social e a manutenção da segurança energética. As interações domésticas e com a comunidade internacional estão se tornando cada vez mais obrigatórias, complexas e multidisciplinares, exigindo profissionais com excelência e as capacidades de treinamento promovidas pelo PRH 33.1. (AU)