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Situação da resistência anti-helmíntica em criatórios de equinos do estado de são paulo

Processo: 25/04636-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:José Gabriel Gonçalves Lins
Beneficiário:José Gabriel Gonçalves Lins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Marcos Jun Watanabe ; WANDERSON ADRIANO BISCOLA PEREIRA
Assunto(s):Bem-estar  Cavalos  Verminoses 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bem-estar | cavalo | Resistência anti-helmíntica | verminose | Doenças Parasitárias dos Animais

Resumo

Os equinos são animais de grande valor cultural e histórico na sociedade moderna, e desempenham um papel crucial na produção animal devido à sua versatilidade em atividades agrícolas, transporte e tração. Além disso, na indústria equina, eles são essenciais em atividade de lazer, na equoterapia, e em competições equestres envolvendo esportes culturais e regionais. O setor da equinocultura gera uma receita superior a 16 bilhões de reais por ano e emprega mais de três milhões de pessoas no Brasil, e o estado de São Paulo apresenta o 10º maior rebanho do país. Assim como outras espécies animais, os equinos estão propensos a infecções parasitárias causadas por nematódeos gastrintestinais (NGI), sendo estes parasitas uma das maiores ameaças ao bem-estar e sanidade destes animais. O controle da verminose em equinos baseia-se na administração de fármacos com ação anti-helmíntica, entretanto, o uso intensivo e de forma indiscriminada dessas drogas ao longo das últimas décadas resultou no surgimento de populações de parasitas resistentes aos princípios ativos disponíveis. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é avaliar a eficácia de anti-helmínticos frente aos NGI de equinos do estado de São Paulo. Para tanto, serão utilizados animais de ambos os sexos e de idades variadas (potros, jovens e adultos), naturalmente infectados com NGI, que tenham sido tratados com anti-helmínticos a mais de três meses e que apresentem contagens de ovos por grama de fezes (OPG) ¿ 200. Serão utilizados anti-helmínticos das 3 classes farmacológicas mais utilizadas no tratamento de equinos (benzimidazóis, pirimidinas e lactonas macrocíclicas) para composição dos grupos tratados para cada propriedade avaliada. Serão realizados os testes de redução da contagem de ovos nas fezes (RCOF) para cada molécula anti-helmíntica utilizada em cada unidade produtiva avaliada. Além disso, serão determinados os períodos mínimos para o reaparecimento ovos nas fezes dos animais avaliados. Coproculturas serão realizadas para obtenção e identificação de larvas infectantes. Todos os ensaios e análises, incluindo a seleção dos animais e forma de distribuição nos grupos experimentais serão conduzidas de acordo com as recomendações da Associação Mundial para o Avanço da Parasitologia Veterinária (WAAVP). Serão aplicados questionários estruturados aos proprietários dos animais incluídos no estudo, a fim de determinar os fatores epidemiológicos associados ao diagnóstico da verminose, a saúde do animal e aos manejos sanitários e nutricionais adotados, e a situação da eficácia dos anti-helmínticos utilizados. Serão realizadas análises de sequenciamento de nemabioma (DNA ribossômico ou metabarcoding) a fim de avaliar a composição de espécies de NGI envolvidas nos casos de resistência anti-helmíntica identificados nos rebanhos equinos. (AU)

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