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Resiliência da vegetação Urbana no Brasil e na Itália: Enfrentando Poluentes do Ar e os Impactos das Mudanças Climáticas

Processo: 24/21753-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Marisa Domingos
Beneficiário:Marisa Domingos
Pesquisador Responsável no exterior: Mario Pagano
Instituição Parceira no exterior: Consiglio Nazionale delle Ricerche (CNR), Itália
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA). Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Alessandra De Marco ; Barbara Baesso Moura ; ELENA MARRA ; Emerson Alves da Silva ; Janaina Pinheiro Costa ; Luisa Neri ; Marcia Regina Braga ; Miguel Luiz Menezes Freitas ; Mirian Cilene Spasiani Rinaldi ; Natalia Macedo Ivanauskas ; Ricardo Keiichi Nakazato ; Rita Baraldi ; Vera Maria Valle Vitali ; Yasutomo Hoshika
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:air pollutants | biodiversity conservation | Climatic changes | Forest restoration | Plant Tolerance | Urban forests | Ecologia de distúrbios

Resumo

- As áreas urbanas e periurbanas enfrentam desafios ecológicos significativos devido aos poluentes do ar, como o ozônio (O¿) e os metais pesados (MP), combinados com as mudanças climáticas. Esses estressores podem interromper os processos fisiológicos e bioquímicos das espécies de árvores nativas, causando estresse oxidativo que, em casos extremos, pode levar à perda de biodiversidade e à simplificação dos ecossistemas. A vegetação urbana oferece uma solução promissora baseada na natureza (SBN) para mitigar esses impactos, mas sua eficácia depende da seleção de espécies que possam tolerar estresses ambientais. A vegetação em restauração, com sua estrutura simplificada, pode ser mais vulnerável do que os fragmentos de florestas nativas, o que exige o uso de espécies de árvores tolerantes ao estresse para garantir a resiliência. Este projeto visa avançar no entendimento da tolerância das espécies de árvores aos estressores combinados, incluindo o aumento de O¿, a deposição de metais pesados, as altas temperaturas e o estresse hídrico. Pesquisas colaborativas de campo e experimentais serão realizadas no Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), no Brasil, e no Istituto di Ricerca sugli Ecosistemi Terrestri (IRET), na Itália, com base na colaboração consolidada entre as duas instituições em projetos conjuntos anteriores. Os estudos de campo no Brasil avaliarão as respostas fisiológicas, bioquímicas e químicas das espécies de árvores provenientes de fragmentos urbanos/periurbanos de Floresta Atlântica e áreas de restauração, bem como os distúrbios nutricionais e sua associação com a atividade microbiana do solo. O modelo FlorTree, desenvolvido pela equipe italiana, será adaptado para os ambientes tropicais a fim de avaliar as capacidades de remoção de poluentes atmosféricos das espécies de árvores em comparação com suas contrapartes mediterrâneas. Estudos experimentais utilizarão uma instalação FACE (Free-Air Controlled Exposure) para O¿ na Itália e câmaras de crescimento no Brasil para examinar os impactos de O¿, metais pesados, estresse hídrico e altas temperaturas nas espécies tropicais selecionadas. Serão monitoradas as dinâmicas temporais das relações hídricas, fotossíntese, crescimento, bioquímica e acumulação de metais pesados. Ao final, serão propostas as espécies de árvores mais adequadas para a vegetação urbana e periurbana, considerando os cenários atuais e futuros de poluição do ar e mudanças climáticas, tanto em regiões tropicais quanto mediterrâneas. (AU)

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