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Estudo petrológico das ocorrências de marunditos (margarita-coríndon xistos) do Grupo Serra do Itaberaba, nas regiões de Mairiporã e Santa Isabel (SP)

Processo: 95/02337-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 1995
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 1997
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Caetano Juliani
Beneficiário:Caetano Juliani
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Coríndon  Grupo Serra do Itaberaba 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corindon | Grupo Serra Do Itaberaba | Margarita | Marundito

Resumo

Os marunditos são rochas altamente aluminosas constituídas essencialmente por margarita, coríndon e rutilo, além de minerais do grupo do epídoto, cianita, sillimanita, anfibólios, muscovita, safirina, etc subordinados. Estas rochas podem ser geradas pelo metamorfismo em fácies anfibolito de materiais geológicos formados por processos diversos. Na bibliografia são descritas gênese a partir de bauxitos, de produtos da evolução extremada de plumasitos, de flint clays, de rochas hidrotermalizadas e de rochas evaporíticas. Entretanto, uma origem em multi-estágios, envolvendo alguns dos processos mencionados, tem sido atualmente mais considerada, pois dificilmente um único agente geológico poderia concentrar o alumínio nos níveis observados nos marunditos, que em alguns casos ultrapassam 70% de Al2O3 em peso. A definição da gênese dos marunditos tem importância por diversos motivos, quais sejam: a) por fornecerem, potencialmente, informações sobre o paleo-clima onde teria se situado a seqüência vulcano-sedimentar; b) por auxiliarem na definição do ambiente deposicional; c) por indicarem a ação de processos hidrotermais-metassomáticos; d) para estudos metalogenéticos ou trabalhos de prospecção mineral, por associarem-se a depósitos de metais básicos e preciosos. Ocorrências de marunditos foram descritas em diversas regiões do mundo, como na África do Sul, onde se associam aos greenstone belts ou outras seqüências de rochas supracrustais, e na Grécia, onde se encontram intercalados em rochas carbonáticas metamorfisadas. Já há alguns anos foram identificados e vem sendo estudados os marunditos do Grupo Serra do Itaberaba, ocorrentes na interface metavulcânicas/metapelitos da Formação Morro da Pedra Preta. Assim sendo, pretende-se complementar os estudos dos marunditos do Grupo Serra do Itaberaba, através de uma petrografia minuciosa, do quimismo das fases minerais e da composição química das rochas, incluindo elementos maiores, menores e traços, visando contribuir para o entendimento da gênese destas rochas relativamente raras, bem como seus possíveis significados no contexto da seqüência vulcano-sedimentar do Grupo. (AU)

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