Transtorno obssessivo compulsivo de início precoce e tardio: características fenomenológicas, de comorbidade e laboratoriais

• Processo: 96/07425-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 1997
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 1999
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Pesquisador responsável: Eurípedes Constantino Miguel Filho
• Beneficiário: Eurípedes Constantino Miguel Filho
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Transtorno obsessivo-compulsivo Biomarcadores Fenomenologia (psicologia) Comorbidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Comorbidade | Fenomenologia | Inicio Precoce | Inicio Tardio | Toc

Resumo

Estudos genéticos, familiares, neurofisiológicos, farmacológicos e fenomenológicos sugerem que o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno heterogêneo incluindo formas com início precoce e outras que começam mais tardiamente. Entre os pacientes com TOC de início precoce existe acredita-se que existam pelo menos dois-subgrupos: Um deles está associado à presença de tiques e maior carga genética, enquanto outro se acredita estar associado às pacientes que têm início abrupto da sintomatologia, ocorra geralmente após quadros infecciosos, especialmente por estreptococo beta-hemolítico do grupo A e não apresenta história familiar de TOC. Esse trabalho visa, através da utilização de entrevistas estruturadas e escalas de avaliação sistematizadas, analisar as características : comorbidades fenomenológicas e possíveis comorbidades psiquiátricas que possam determinar diferenças entre pacientes com TOC de início precoce e pacientes que apresentam os primeiros sintomas do TOC após essa idade. Pretende-se ainda, por meio de um estudo laboratorial pesquisar alterações imunológicas tais como a presença de anticorpos anti-neuronais nesses pacientes que possam diferenciar estes diversos grupos. A tentativa de identificar subtipos homogêneos de pacientes com TOC é de extrema importância principalmente no sentido de identificar marcadores biológicos preditivos de resposta ao tratamento. (AU)