Desenvolvimento de ELISA para a detecção do veneno da lagarta Lonomia obliqua

• Processo: 97/02578-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
• Pesquisador responsável: Stephen Hyslop
• Beneficiário: Stephen Hyslop
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Lagartas Lonomia obliqua Imunização passiva Antivenenos Ensaio de imunoadsorção enzimática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diagnostico | Elisa | Envenenamento | Lagarta | Soroterapia | Veneno

Resumo

Nos últimos anos tem sido relatados vários acidentes em humanos causados pela lagarta da mariposa Lonomia oblíqua. O contato com estes animais resulta em reações locais leves e efeitos sistêmicos (sangue incoagulável, hemorragia e insuficiência renal) cuja manifestação varia com a gravidade do envenenamento. Atualmente, o único tratamento eficaz para o envenenamento por estes animais é a administração do anti-soro específico produzido pelo Instituto Butantã. O quadro clínico de vítimas de contato com estas lagartas se desenvolve lentamente (horas a dias), o que pode prejudicar o diagnóstico e soroterapia destes indivíduos. Face a tal situação, seria vantajosa se tivesse um meio de detectar níveis circulantes do veneno (ou toxinas) injetados, e assim, de avaliar a necessidade de administrar anti-soro antes que os efeitos sistêmicos, que são os mais graves, surjam. O presente projeto visa desenvolver um teste de ELISA para este fim. A especificidade e a sensibilidade do ensaio serão estabelecidas antes de estudar a sua utilidade em animais experimentais injetados com o veneno. Subsequentemente, a sua aplicabilidade ao sangue de pacientes envenenados por L. oblíqua será examinada. (AU)