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Emprego do ion magnesio no tratamento do envenenamento escorpionico.

Processo: 97/04081-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1997
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2001
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Oswaldo Vital Brazil
Beneficiário:Oswaldo Vital Brazil
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Sulfato de magnésio 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escorpionismo, Tratamento | Peconha Escorpionica | Sulfato De Magnesio

Resumo

O escorpionismo em certas regiões do globo constitui sério problema médico-sanitário, especialmente quanto à sua prevenção e tratamento. Em virtude de o soro específico não neutralizar as toxinas da peçonha já fixadas em seus alvos tissulares, torna-se necessário complementar sua administração com outras medidas que visam combater os sinais e sintomas do envenenamento e aumentar as chances de sobrevida dos acidentados. Os distúrbios causados pelas peçonhas escorpiônicas, são devidos, em sua maioria, à liberação de neurotransmissores - acetilcolina, catecolaminas - pelos nervos autonômicos e motores, e pela supra-renal. Essa liberação origina-se da ativação e/ou retardo na inativação do canal do sódio voltagem-dependente da membrana das terminações nervosas pelas neurotoxinas das peçonhas dos escorpiões, o que produz a despolarização ou o retardo na repolarização dessa membrana. A despolarização referida, por sua vez, ativa e/ou prolonga a abertura dos canais do cálcio voltagem-dependentes da membrana das terminações nervosas. O influxo conseqüente do cálcio é, em última análise, a causa do efeito liberador dos neurotransmissores causado pelas peçonhas escorpiônicas. Em 1973, demonstramos que a neonicina e o íon magnésio inibem a liberação de acetilcolina no diafragma de rato produzida pela peçonha de Tityus serrulatus, em razão de bloquearem competitivamente o influxo de cálcio nas terminações nervosas. Essa observação é o fundamento de nosso projeto de comprovar que o sulfato de magnésio é capaz de inibir, em várias preparações isoladas e in vivo, os efeitos provocados pela peçonha dos escorpiões, e de proteger animais injetados com dose letal do veneno escorpiônico. Pretende-se também estudar o efeito do magnésio sobre os distúrbios provocados pelas neurotoxinas escorpiônicas isoladas. (AU)

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