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Diagnose de doenças de plantas associadas a fitoplasmas e epiroplasmas através do emprego de técnicas moleculares

Processo: 97/04933-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1997
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2000
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Ivan Paulo Bedendo
Beneficiário:Ivan Paulo Bedendo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças de plantas  Diagnóstico de doenças em plantas  Fitoplasmas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amarelos | Espiroplasma | Fitoplasma | Micoplasmas | Molicutes

Resumo

Fitoplasmas e espiroplasmas são organismos procariotos, unicelulares e sem parede celular, atualmente associados a um grande número de doenças de plantas. A importância desses patógenos passou a ser reconhecida desde a sua descoberta, à cerca de trinta anos atrás, quando foi demonstrado que esses organismos, e não os vírus, estavam associados às doenças do tipo amarelos. No Brasil, tem sido demonstrado, principalmente através de microscopia eletrônica, a ocorrência desses organismos associados a mais de quarenta doenças, infectando espécies vegetais cultivadas e silvestres. A presença de fitoplasmas tem sido evidenciada em plantas de grande expressão econômica como milho, soja, mandioca, feijão, tomate, maracujá e outras. Pode-se supor que a ocorrência de espiroplasmas e fitoplasmas seja mais ampla, em função dessa área ser ainda pouco pesquisada no Brasil e em razão da enorme biodiversidade existente no território brasileiro. A detecção e identificação de fitoplasmas e espiroplasmas tem sido feita, atualmente, através de métodos moleculares, sobretudo pelo uso do PCR (Polymerase Chain Reaction) e do RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). As vantagens dessas técnicas estão relacionadas à sensibilidade, rapidez e confiabilidade, sendo usadas rotineiramente em laboratórios de fitopatologia que estudam esses organismos. Ambas as metodologias têm sido empregadas para fins de diagnose, complementando os diagnósticos feitos com base na sintomatologia apresentada pela planta doente. Em função da crescente importância desse grupo de patógenos, estão sendo proposta a implantação de um laboratório e o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, para fins de avaliar diversas espécies vegetais, visando à detecção e a identificação de fitoplasmas e espiroplasmas. O objetivo maior é o de desenvolver essa nova área de conhecimento dentro do Departamento de Fitopatologia da ESALQ-USP, promovendo difusão de conhecimentos, oportunidades de pesquisa e formação de pesquisadores que, futuramente, venham a se dedicar ao estudo desse importante grupo de agentes de doença. (AU)

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