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Prevencao da dor no membro fantasma com morfina peridural previa a amputacao.

Processo: 97/05120-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1997
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2001
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Neusa Julia Pansardi Pavani
Beneficiário:Neusa Julia Pansardi Pavani
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Dor  Complicações  Amputação  Membro fantasma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amputacao | Bloqueio Terapeutico | Complicacoes | Dor | Membro Fantasma | Morfina Peridual

Resumo

O objetivo deste é verificar através de estudo prospectivo, com acompanhamento por 6 meses, se em pacientes com história pregressa de dor, submetidos à amputação cirúrgica, o uso de morfina peridural, antes da amputação, previne o aparecimento da dor no membro fantasma. Também verificar se existe correlação entre duração da dor antes da amputação com o desenvolvimento da dor do membro fantasma, bem como, entre intensidade da dor, tipo de lesão, local da amputação, experiências emocionais (psicossociais) e qualidade da dor, antecedendo a amputação com o desenvolvimento da dor no membro fantasma. Serão estudados 40 pacientes, de ambos os sexos, idades variáveis, portadores de doenças diversas, com história pregressa de dor, e que serão submetidos à amputação cirúrgica. Os pacientes serão distribuídos em 2 grupos: Grupo I: constituído de 20 pacientes, submetidos à administração de morfina por via peridural, 24 horas antes da amputação, em dose única de 2 mg. Grupo II: (grupo controle): constituído de 20 pacientes, não submetidos à administração prévia de morfina peridural. O controle da dor prévia à amputação será feito conforme rotina da clínica cirúrgica responsável pelo paciente, evitando-se o uso de opióides parenteral ou peridural. A intensidade da dor que antecede a amputação, bem como da dor no membro fantasma, serão avaliados através da Escala Análogo-Visual (EAV) e quantificados pela Escala Numérica de 0 a 10, onde 0 significa a ausência da dor e 10 a pior dor imaginável, considerando-se os valores 1, 2, 3 como dor leve; 4, 5, 6 dor moderada; 7, 8, 9 dor severa. A qualidade da dor será avaliada através de adaptação ao "Inventário para Avaliação da Dor de Magill". As demais variáveis terão avaliação descritiva. Todos os dados serão registrados em protocolos próprios e apresentados posteriormente em tabelas e figuras. Serão excluídas do estudo, as amputações traumáticas conseqüentes de acidentes de trabalho e trânsito, amputações de pacientes sem história pregressa de dor e naqueles incapacitados de fornecer informações. Os resultados serão avaliados estatisticamente através de análise descritiva e pela análise de variância. O desenvolvimento da dor no membro fantasma e suas características, serão avaliados através de acompanhamento nas primeiras 24, 48 e 72 horas após amputação e a seguir semanalmente até completar o 1º mês e posteriormente mensalmente até completar 6 meses. (AU)

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