Análise neuroetológica de ratos Wistar após administração intracerebroventricular e intravenosa da peçonha de Parawixia bistriata (Araneidae, Araneae)

• Processo: 98/00367-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 1998
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 1999
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
• Pesquisador responsável: Wagner Ferreira dos Santos
• Beneficiário: Wagner Ferreira dos Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Neuroetologia Venenos de aranha Sistema nervoso central Neuroproteção Ratos Wistar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Comportamento Animal | Nevroetologia | Venenos De Aranhas

Resumo

Durante a evolução, alguns artrópodes como, por exemplo, as aranhas e vespas solitárias refinaram toxinas que são capazes tanto de paralisar quanto de matar suas presas (JACKSON & USHERWOOD, 1988; BARNES, 1990). A inibição de sistemas excitatórios por algumas toxinas (poliaminas amidas) em vários animais tem alertado os cientistas para seus efeitos no SNC de mamíferos, principalmente com respeito a possíveis papéis neuroprotetores (SCOTT et al., 1993). Embora se tenha executado muitos experimentos na tentativa de elucidar os mecanismos de ação e efeitos de peçonhas de artrópodes, relativamente pouca atenção tem sido dada às alterações comportamentais globais de mamíferos frente à administração dessas toxinas. Estas observações comportamentais podem ser importantes indícios da toxicidade de uma substância química (EISENBRANDT et al., 1994). Este trabalho tem como objetivo analisar quantitativa e qualitativamente, através de uma metodologia neuroetológica, os efeitos comportamentais da administração da peçonha da aranha Parawixia bistriata intracerebroventricular (i.c.v.) e intravenosamente (i.v.) em ratos Wistar. (AU)