Desenvolvimento de biorreator para a produção de antibióticos por imobilização de microorganismos em cerâmicas porosas

• Processo: 93/03775-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1994
• Data de Término da vigência: 31 de março de 1998
• Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia Química - Tecnologia Química
• Pesquisador responsável: Claudio Alberto Torres Suazo
• Beneficiário: Claudio Alberto Torres Suazo
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 97/07544-1 - Novas aplicações para o biorreator de membrana cerâmica, BE.PQ; 97/07177-9 - Projeto, construção e avaliação do desempenho de um biorreator de membrana cerâmica para a produção de penicilina por Penicillium chrysogenum, BP.DR
• Assunto(s): Antibióticos Penicilinas Reatores bioquímicos Fermentação Materiais cerâmicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antibiotico | Bioreator | Ceramica Porosa | Microorganismo Imobilizado

Resumo

O objetivo do presente projeto de pesquisa é o de desenvolver um novo tipo de biorreator com características tais que permitam melhorar as condições técnicas e econômicas de bioprocessos de produção de antibióticos. Lançando mão de alguns avanços tecnológicos em áreas tais como: membranas cerâmicas e célula imobilizada, se construirá um biorreator que supere os inconvenientes apresentados pelo sistema convencional de fermentação submersa em tanque agitado, utilizando como modelo o processo de produção de penicilina G por Penicillium chrysogenum. O funcionamento do biorreator baseia-se em fazer crescer o fungo em contato direto com o ar, na superfície superior de uma membrana plana, horizontal, de cerâmica porosa. Os nutrientes provenientes do meio líqüido, escoando em contato com a face inferior da membrana, chegam até o microorganismo permeando por ação capilar os poros da mesma. O antibiótico, depois de sintetizado pelo microorganismo, percorre o caminho inverso ao dos nutrientes. O desenvolvimento do biorreator se dará como produto de uma interação entre os grupos de pesquisa de Engenharia Bioquímica do Departamento de Engenharia Química (DEQ) e o grupo de Tecnologia Cerâmica do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMA), ambos da Universidade Federal de São Carlos. Os pesquisadores do DEMA serão responsáveis pelo desenvolvimento das membranas cerâmicas porosas compatíveis com o projeto do biorreator. Os pesquisadores do DEQ serão responsáveis pelo desenho, construção e avaliação da performance do protótipos do biorreator. (AU)