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Estudo clínico, prospectivo, aberto, randomizado e comparativo para avaliar a segurança e a eficácia da luz azul (LA) versus peróxido de benzola 5% no tratamento da acne inflamatória grau II e III

Processo: 06/61198-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2007
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Cesar Augusto Por Deus Évora
Beneficiário:Cesar Augusto Por Deus Évora
Empresa:Evora Tecnologia Ltda. - EPP
Município: Campinas
Assunto(s):Dermatopatias  Fototerapia  Fotoquimioterapia  Terapia fotodinâmica  Acne vulgar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acne | Acne Vulgaris | Fototerapia | Luz Azul | Terapia Fotodinamica

Resumo

A acne é uma doença inflamatória crônica da unidade pilossebácea e acomete aproximadamente 80% da população jovem. O início, em geral, ocorre na adolescência por estímulo dos hormônios andrógenos sobre as glândulas sebáceas, que se tornam desse modo hiperplásicas e hipersecretoras e aumentam a produção do sebo. Alterações na formação e diferenciação das células do folículo pilossebáceo resultam na hiperqueratinização ductal com conseqüente acúmulo de células no lúmen que associado à retenção da secreção sebácea resulta na formação dos comedões, que são as lesões iniciais da acne. Este meio também se toma propício ao desenvolvimento de bactérias, predominantemente do Propionibacterium acnes (P. acnes), que altera a composição lipídica do sebo. Os tratamentos clássicos e que atualmente são preconizados para a acne objetivam corrigir um ou mais dos fatores envolvidos na gênese da doença. A escolha dependerá da gravidade e extensão da doença. Apresentações pouco inflamatórias e pouco extensas são tratadas, em geral, com medicamentos tópicos, entre eles o peróxido de benzoíla (PB), os retinóides ou o ácido azelaico, enquanto que nos casos mais graves e extensos utilizam-se medicamentos sistêmicos como os antibióticos, os anti-andrógenos e a isotretinoína. Todos esses tratamentos são bem conhecidos, têm indicações precisas, mas podem desencadear efeitos adversos como o ressecamento grave de mucosas e pele, o aumento dos níveis de triglicérides e colesterol e a teratogenicidade produzidos pela isotretinoína. O uso da eritromicina e das oxitretraciclinas tem sido limitado pela resistência bacteriana a essas drogas. Deste modo, tratamentos alternativos, novos, para a acne devem ser pesquisados e desenvolvidos. Vários estudos têm demonstrado que a exposição à luz visível é uma modalidade alternativa e efetiva para tratamento da acne. Este resultado pode ser explicado pelo fato do P. acnes produzir porfirinas, especialmente uropofirinas, coproporfirinas e protopofirinas IX que quando excitadas por luz na faixa de comprimento de onda de 407 a 420 nm desencadeiam a reação fotodinâmica que destrói as bactérias causadoras da acne. O objetivo deste estudo clínico é verificar a ação da luz azul (LA), com espectro eletromagnético de 407 a 420 nm (Banda de Soret), sua segurança e eficácia e compará-Ia com a do peróxido de benzoíla 5% no tratamento das lesões inflamatórias da acne. (AU)

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