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Contribuicao da ressonancia magnetica funcional na fisiopatologia do zumbido.

Processo: 04/08579-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2004
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2006
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Tanit Ganz Sanchez
Beneficiário:Tanit Ganz Sanchez
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Som  Fisiopatologia  Zumbido 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fisiopatologia | Som | Valencia Emocional | Zumbido

Resumo

O zumbido representa uma queixa otológica comum que afeta aproximadamente 17% da população geral e aproximadamente 33% dos idosos. O modelo neurofisiológico propõe o zumbido como resultado de uma interação dinâmica do sistema nervoso central, incluindo vias auditivas e não-auditivas, especialmente o sistema límbico e o sistema nervoso autônomo. Além disso, o incômodo causado pelo zumbido está fortemente relacionado ao significado negativo deste som para o indivíduo. Mesmo com os avanços propostos por este modelo, o assunto ainda recebe pouca atenção, provavelmente pela carência de métodos objetivos e não invasivos para detectar e localizar a atividade neuronal relacionada ao zumbido em seres humanos. Recentemente a percepção do zumbido começou a ser explorada com modalidades de neuroimagem contemporâneas como a Ressonância Magnética funcional (RMf). Objetivo: Avaliar as áreas ativadas através da RMf, em indivíduos com e sem zumbido durante estimulação auditiva binaural com estímulos de volume fixo e valência emocional diferente. Com isso, seria possível confirmar se as premissas do modelo neurofisiológico são corretas. Método: Serão estudados 3 grupos de pacientes: 1) 5 sujeitos sem zumbido ou perda auditiva (grupo controle); 2) 20 pacientes com zumbido sem repercussão na qualidade de vida (grupo 1); 3) 20 pacientes com zumbido que apresentam repercussão importante na qualidade de vida (grupo 2). Todos os pacientes serão submetidos ao exame de RMf, utilizando como paradigmas 3 tipos de sons com volume igual e significado diferente (um som neutro, um som de conotação negativa e um som de conotação positiva), desenvolvidos na Universidade de Gainsville e conhecidos como IADS (International Affective Digitized Sounds). Cada sujeito incluído deverá comparecer a 3 visitas diferentes: 1. aplicação de protocolos, audiometria e escolha dos sons; 2. preparação dos pacientes com aparelho simulador da Ressonância Magnética, para testar a reação do paciente aos sons escolhidos e observar a manutenção da conotação emocional do som dentro da máquina; 3. realização do exame de RMf propriamente dito. A aquisição de dados de RMf será realizada através de técnica específica para minimizar a interferência acústica gerada pela máquina. (AU)

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