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Analise do transcriptoma a partir da biblioteca de cdna de glandulas de veneno de aranha loxosceles laeta.

Processo: 05/56905-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Denise Vilarinho Tambourgi
Beneficiário:Denise Vilarinho Tambourgi
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biblioteca gênica  Loxosceles laeta  Transcriptoma  Toxinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biblioteca De Cdna | Expressed Sequence Tags (Ests) | Loxosceles Laeta | Toxinas | Transcriptoma

Resumo

Aranhas do gênero Loxosceles, popularmente conhecidas como aranhas marrons, estão presentes principalmente na África, Europa e América. No Brasil estão registradas cerca de dez espécies, três delas de importância médica: Loxosceles laeta, Loxosceles intermedia e Loxosceles gaucho. A espécie L. laeta é considerada a mais perigosa e tóxica, além de ser a principal causa de loxoscelismo da América do Sul. O quadro clínico decorrente do envenenamento por essas aranhas é denominado loxoscelismo, com duas formas clínicas: a cutânea, a mais comum, cujos sintomas são dor em queimação, edema duro e eritema local que pode evoluir para necrose; e a forma sistêmica, cuja gravidade se relaciona à coagulação intravascular disseminada, resultado de hemólise intravascular acompanhado de anemia, icterícia e hemoglobinúria. A insuficiência renal aguda de etiologia multifatorial é a complicação mais temida por tratar-se da principal causa de óbito. A enzima esfingomielinase D, principal proteína do veneno, tem sido responsabilizada pela destruição tecidual local e hemólise, dependente de complemento, principais atividades tóxicas do veneno total. As esfingomielinases D são fosfolipases substrato específico, capazes de promover a hidrólise de esfingomielina, gerando ceramida e colina. A biblioteca de cDNA de L. laeta, utilizada neste trabalho, é a primeira construída a partir de glândulas de veneno de aranhas do gênero Loxosceles e com ela pretende-se investigar a diversidade do transcriptoma glandular, identificando o repertório de proteínas e peptídeos potencialmente expressos pelas glândulas de veneno da aranha. (AU)

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