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Mecanismos humorais de rejeição no transplante renal: papel dos anticorpos anti-HLA e anti-célula endotelial: estudo clínico e anátomo-patológico

Processo: 05/03958-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maria Cristina Ribeiro de Castro
Beneficiário:Maria Cristina Ribeiro de Castro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia  Transplante de rim  Rejeição de enxerto  Antígenos HLA 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpo Anti-Hla | C4D | Rejeicao | Nefrologia

Resumo

O transplante renal é atualmente a terapia de escolha para pacientes com insuficiência renal crônica terminal. Porém, considerável número de enxertos ainda são perdidos devido à rejeição aguda e crônica. Há crescente evidência de que mecanismos humorais assim como celulares estejam envolvidos nos episódios de rejeição. Após a introdução de novas técnicas para detecção de anticorpos anti-HLA e não-HLA associada à introdução da pesquisa de C4d em biópsias renais e ao maior número de transplantes em pacientes sensibilizados nova atenção foi dada aos mecanismos humorais da rejeição. A rejeição mediada por anticorpo é definida por evidência morfológica de lesão tecidual, evidência sorológica de anticorpos anti-HLA ou não-HLA circulantes contra antígenos do doador e/ou evidência imunopatológica de posição de complemento (C4d) no tecido renal. Já é consenso entre os pesquisadores a importância do papel fisiopatogênico dos anticorpos anti-HLA no transplante, assim como do fator preditivo da presença de deposição destes anticorpos detectada pela marcação do C4d em biópsias de enxerto renal. No entanto, observamos que a pesquisa de anticorpos pós-transplante não foi realizada, na maioria dos estudos, de forma seriada e dinâmica, mas sim de forma aleatória. Sua correlação com episódios clínicos de rejeição e com histologia de enxertos renais não foi bem definida, principalmente em subgrupos de pacientes sensibilizados e não sensibilizados, tornando difícil definir a importância da detecção destes anticorpos como preditores do processo de rejeição aguda e crônica. Ainda de acordo com a literatura disponível é inconclusivo o papel fisiopatogênico dos anticorpos anti-célula endotelial na rejeição e na perda do enxerto. Propomos um estudo prospectivo e unicêntrico, com a finalidade de avaliar a presença de anticorpos anti-HLA e anti-célula endotelial (AACE) no pré e no pós-transplante em pacientes transplantados de rim e de comparar estes achados com evolução clínica do enxerto, dando-se ênfase aos episódios de rejeição que serão confirmadas por métodos histológicos e testes imunológicos. (AU)

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