| Processo: | 06/06560-4 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de fevereiro de 2007 |
| Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2009 |
| Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas |
| Pesquisador responsável: | Claudio Chrysostomo Werneck |
| Beneficiário: | Claudio Chrysostomo Werneck |
| Instituição Sede: | Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Fibrilina Trombose |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Fibra Elastica | Fibrilina | Magp-1 | Microfibrila | Trombose | componentes da matriz extracelular |
Resumo
MAGP-1 (Microfibril-Associated GlycoProtein-1) é um dos componentes majoritários que formam as microfibrilas, que são importantes na formação das fibras elásticas. As fibras elásticas, por sua vez, estão presentes em tecidos que estão sob constante estresse mecânico, tais como, pele, pulmão e grandes vasos. Muitos trabalhos têm demonstrado que a MAGP-1 é capaz de interagir com diferentes componentes da matriz extracelular, tais como fibrilinas, tropoelastina, colágeno do tipo VI, decorina e biglican. Porém a importância biológica destas interações, assim como a função biológica da MAGP-1, ainda não estão claras. A obtenção de camundongos deficientes em MAGP-1 demonstrou que esta molécula, aparentemente, não é importante para o desenvolvimento de camundongos C57Bl6, desde que eles são normais e não apresentam qualquer alteração fenotípica. Porém, quando estes animais são desafiados em um modelo de trombose arterial, eles apresentam o tempo de formação de trombos aumentado. A participação da MAGP-1 neste processo parece ser crucial, já que a injeção de MAGP-1 recombinante em camundongos deficientes, reestabelece o tempo normal de formação do trombo. O objetivo geral deste trabalho é pesquisar qual a importância da MAGP-1 na trombogênese. Dados preliminares demonstram que a MAGP-1 interage com o fator de von Willebrand, importante componente no processo de adesão e ativação de plaquetas, durante os passos iniciais da formação do trombo. Estudos pesquisando a interação da MAGP-1 com outras moléculas que conhecidamente tomam parte no processo de formação dos trombos, bem como a melhor caracterização da interação da MAGP-1 com o fator de von Willebrand, serão parte dos nossos objetivos específicos. A injeção de formas mutantes de MAGP-1 nos camundongos deficientes e não deficentes em MAGP-1, pode ser bastante útil na determinação, de qual região desta molécula é importante para esta atividade. Com estes estudos, poderemos então, determinar, através da produção e injeção de peptídeos, qual a sequência mínima responsável por esta atividade. Esta parte final do projeto, pode ser importante na obtenção de peptídeos com características moduladoras do processo de formação de trombos e com possível aplicação clínica. (AU)
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